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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Potencial de transdiferenciação neural das células-tronco mesenquimais da medula óssea de equino

Texto completo
Autor(es):
Leandro Maia [1] ; Fernanda C. Landim-Alvarenga [2] ; Márjorie de Assis Golim [3] ; Mateus José Sudano [4] ; Marilda O. Taffarel [5] ; Bruna De Vita [6] ; Natália Pereira P. Freitas [7] ; Rogério M. Amorim [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Veterinária - Brasil
[2] Unesp. FMVZ. Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária
[3] Universidade Estadual Paulista. Hemocentro da Faculdade de Medicina
[4] Unesp. FMVZ. Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária
[5] Unesp. FMVZ. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária
[6] Unesp. FMVZ. Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária
[7] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Veterinária - Brasil
[8] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Veterinária - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 32, n. 5, p. 444-452, 2012-05-00.
Resumo

Os primeiros estudos demonstrando o potencial de trandiferenciação neural das células-tronco mesenquimais (CTMs) provenientes da medula óssea (MO) foram conduzidos em camundogos e humanos no início da década de 2000. Após esse período, o número de pesquisas e publicações com o mesmo propósito tem aumentado, mas com raros ou escassos estudos na espécie equina. Nesse sentindo, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial in vitro da transdiferenciação neural das CTMs provenientes da MO de equinos utilizando-se dois protocolos: P1 (forksolin e ácido retinóico) e P2 (2-βmecarptoetanol). Após a confirmação das linhagens mesenquimais, pela positividade para o marcador CD90 (X=97,94%), negatividade para o marcador CD34 e resposta positiva a diferenciação osteogênica, as CTMs foram submetidas a transdiferenciação neural (P1 e P2) para avaliação morfológica e expressão dos marcadores neurais GFAP e β3 tubulina por citometria de fluxo. Os resultados revelaram mudanças morfológicas em graus variados entre os protocolos testados. No protocolo 1, vinte quatro horas após a incubação com o meio de diferenciação neural, grande proporção de células (>80%) apresentaram morfologia semelhante a células neurais, caracterizadas por retração do corpo celular e grande número de projeções protoplasmáticas (filopodia). Por outro lado, de forma comparativa, já nos primeiros 30 minutos após a exposição ao antioxidante β-mercaptoetanol (P2) as CTMs apresentaram rápida mudança morfológica caracterizada principalmente por retração do corpo celular e menor número de projeções protoplasmáticas. Também ficou evidenciado com o uso deste protocolo, menor aderência das células após tempo de exposição ao meio de diferenciação, quando comparado ao P1. Com relação a análise imunofenotípica foi observado uma maior (P<0,001) expressão dos marcadores GFAP e β3 tubulina ao término do P2 quando comparado ao P1. A habilidade das CTMs em gerar tipos celulares relacionados a linhagem neural é complexa e multifatorial, dependendo não só dos agentes indutores, mas também do ambiente no qual estas células são cultivadas. Desta forma um maior número de estudos é necessário para o melhor entendimento do processo de transdiferenciação neural a partir de CTMs de equinos. (AU)

Processo FAPESP: 09/51431-6 - Coleta, processamento, caracterizacao fenotipica das celulas-tronco mesenquimais e sua viabilidade de aplicacao por via intratecal em equinos.
Beneficiário:Leandro Maia
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado