CV Lattes
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Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Itália
Doutor em Ciências Geológicas e Geotecnologias e Professor Associado do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Os interesses de pesquisa abrangem paleomagnetismo, magnetismo das rochas e suas aplicações em questões geológicas. Atualmente, dedica-se a estudos sobre a estratigrafia do Plio-Pleistoceno, datação de sítios paleontológicos e arqueológicos, magnetoestratigrafia do Permiano-Triássico e do Cretáceo no Brasil.Possui experiência em atividades de campo realizadas na América do Sul (Brasil, Argentina), Europa (Itália, França, Alemanha, Grécia, Sérvia, Romênia), Ásia (Jordânia, Israel, Turquia, Cazaquistão, Tajiquistão) e no Oceano Índico (Expedição IODP 355).É coordenador do Laboratório de Paleomagnetismo da UNESP (UNESPmag), Editor Associado da revista Alpine and Mediterranean Quaternary, além de atuar como revisor para agências de fomento (CNPq, FAPESP, Alexander von Humboldt-Stiftung) e periódicos internacionais nas áreas de geofísica e geologia. (Fonte: Currículo Lattes)
| Matéria(s) publicada(s) na Revista Pesquisa FAPESP sobre o(a) pesquisador(a): |
| Pedra lascada da Jordânia pode mudar a história da expansão humana |
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O período de 2,5 a 1 milhão de anos atrás (Ma) representa um momento crítico, pois corresponde a uma grande mudança na evolução dos hominínios na África Oriental, quando o Australopithecus foi substituído pelos táxons Paranthropus e Homo e quando a temperatura média da superfície da Terra, a partir do começo do Pleistoceno, tornou-se mais fria e o clima global tornou-se mais instável, res…
Recentes datações pelo método Rb-Sr em rochas sedimentares do andar Dom João nas bacias do Recôncavo e Sergipe-Alagoas resultaram em idades numéricas por volta de 230-220 Ma, ou seja, Triássico superior. Ao mesmo intervalo de tempo estão associadas, com base na geocronologia 40Ar/39Ar, rochas vulcânicas máficas da Bacia de Lavras de Mangabeira, correlacionadas com o magmatismo da fase tec…
O Vale do Zarqa é uma feição geomorfológica a poucos quilômetros de Amã (Jordânia) que abriga rios tributários com água perene do Rio Jordão. Sua importância geológica e arqueológica se deve ao fato de possuir três andares de terraços, alto, médio e baixo, todos com ferramentas de hominínio e características estratigráficas distintas. A recente datação dos níveis arqueológicos na Formação…
A definição da idade das unidades estratigráficas da Bacia do Araripe é alvo de grandes debates quanto a sua formalização, sendo atualmente dividida em 4 sequências estratigráficas limitadas por discordâncias e correlacionadas à fase de rifteamento do Supercontinente Gondwana. A Formação Cariri, que aflora dominantemente na porção leste da bacia, é tradicionalmente descrita na bibliografi…
Sequências sedimentares continentais mesozóicas ocorrem em várias bacias do Nordeste brasileiro, entre as quais estão o Rio do Peixe, o Araripe e a Lavras da Mangabeira. Essas sucessões consistem principalmente de depósitos lacustres terrígenos com fauna de ostracodes, que foi usada para construir um biozoneamento local (andares Dom João, Rio da Serra, Aratu, Buracica, Juquiá e Alagoas) p…
O andar Dom João é uma unidade cronoestratigráfica regional do Mesozoico brasileiro definida no Nordeste do Brasil e é considerado anterior ao rifte que rompeu o Gondwana, afastando a placa sul-americana da placa africana. Estudos bioestratigráficos, principalmente de ostracodes e palinomorfos em várias bacias relacionaram o andar Dom João ao Jurássico Superior, embora não houvesse embasa…
Os materiais carbonáticos podem revelar a vegetação e as mudanças climáticas no passado através da análise de seu conteúdo isotópico estável de carbono (´13C) e oxigênio (´18O). A assinatura isotópica de carbonatos pedogênicos, como nódulos, rizólitos e caliche, tem sido comumente usada no leste da África para desvendar o paleoambiente dos primeiros hominídeos. Recentemente, os artefatos …
Rochas carbonáticas podem registrar assinaturas isotópicas específicas que podem ser usadas para identificar a idade de sua deposição e diagênese, além de condições geomorfológicas e paleoclimáticas. Estudos recentes têm desenvolvido um novo método de datação de materiais carbonáticos, conhecido como geocronologia U-Pb in-situ de estado sólido por Ablação a Laser. Este método tem uma vant…