Produtividade e qualidade de híbridos de tomate dos segmentos italiano e Santa Cruz em ambiente protegido

Resumo

A cultivar de tomate de mesa IAC-Santa Clara detinha mais de 90% do mercado até o final da década de 90. No entanto, a partir do início dos anos 2000, híbridos do tipo salada longa vida, cujo processo de amadurecimento dos frutos é retardado por mais de 15 dias após a colheita, paulatinamente foram se firmando como líderes de mercado. Todavia, os genes responsáveis por estender a conservação dos frutos pós-colheita afetam negativamente o sabor, aroma, textura e o teor de licopeno. Apesar das reais vantagens para a maioria dos componentes da cadeia produtiva, a qualidade gustativa dos híbridos longa vida tem sido alvo de críticas freqüentes por parte dos consumidores. Com isso, o desafio dos melhoristas de tomate passa a ser o de encontrar combinações híbridas que, tenham alto potencial produtivo, boa conservação pós-colheita e qualidades organolépticas. O tomate do tipo italiano constitui uma das alternativas que as empresas vêm trabalhando no sentido de resgatar o sabor e satisfazer o consumidor. Esse segmento, apesar de ainda ser considerado um nicho de mercado, a cada ano vem ampliando a sua participação nos grandes centros de consumo. A maioria dos produtores que cultiva esse tipo de tomate, o faz em ambiente protegido agregando valor ao produto. O projeto visa avaliar cultivares híbridas de tomate de crescimento indeterminado dos segmentos italiano e Santa Cruz, em ambiente protegido, com e sem raleio de frutos, quanto às suas características agronômicas e organolépticas visando identificar àquelas com melhor adaptação à região de cultivo de Campinas, SP. (AU)