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Avaliação da estabilidade do espaço aéreo superior de pacientes classe III de Angle submetidos à cirurgia ortognática: Estudo retrospectivo

Processo: 09/07474-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
Pesquisador responsável:Valfrido Antonio Pereira Filho
Beneficiário:Valfrido Antonio Pereira Filho
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos ortognáticos  Oclusão dentária  Apneia do sono 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apnéia do Sono Tipo Obstrutiva | cirurgia ortognatica | Hipofaringe | Má Oclusão de Angle Classe III | Cirurgia Buco-Maxilo-Facial

Resumo

A configuração e as dimensões das vias aéreas superiores são determinadas pelas estruturas anatômicas como, por exemplo: tecidos moles, musculatura e esqueleto craniofacial, que compõem ou circundam a faringe. As alterações anatômicas do tecido mole e/ou do esqueleto craniofacial, bem como outras alterações, poderão tornar a via aérea superior (VAS) mais estreita ou até mesmo levar ao colapso. Estes pontos são os principais fatores etiológicos de um distúrbio cada vez mais diagnosticado na população brasileira conhecida como síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS). Há diversos graus da patologia, sendo que os mais graves necessitam de tratamento cirúrgico. A avaliação para a decisão cirúrgica é minuciosa e individual, cabendo a uma série de especialistas avaliarem a VAS, as alterações esqueléticas de crescimento da maxila e mandíbula, bem como a oclusão dentária. A cirurgia ortognática, que é utilizada amplamente na correção das deformidades dento-esqueléticas, tem se mostrado como o tratamento mais eficiente nos casos graves de SAHOS. Boa parte dos pacientes portadores da síndrome apresenta deformidades dento-esqueléticas em diversos graus. A síndrome é mais comum nos pacientes portadores de deformidade do tipo classe II de Angle. Contudo, deformidade dento-esquéletica de Classe III de Angle, resultante do prognatismo mandibular e/ou deficiência maxilar, após a cirurgia ortognática apresentam uma diminuição da VAS, que tem sido menos avaliada na literatura. A maioria dos trabalhos existentes cita o tratamento de SAHOS em pacientes tratados cirurgicamente para a correção da classe II de Angle. Não deixando claro as conseqüências dos recuos mandibulares isolados, bem como das cirurgias combinadas de avanço maxilar e recuo mandibular nas vias aéreas superiores do ponto de vista de longo prazo. Em vista dos fatos apresentados, o presente estudo tem como objetivo avaliar de forma retrospectiva as vias aéreas superiores em pacientes padrões dentofacial classe III de Angle submetidos à cirurgia ortognática de maxila e/ou mandíbula, por meio da análise cefalométrica de Arnett-Gunson FAB Surgery. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
PEREIRA-FILHO, VALFRIDO ANTONIO; CASTRO-SILVA, LUCAS MARTINS; DE MORAES, MARCIO; REAL GABRIELLI, MARIO FRANCISCO; DUARTE BONINI CAMPOS, JULIANA ALVARES; JUERGENS, PHILLIPP. Cephalometric Evaluation of Pharyngeal Airway Space Changes in Class III Patients Undergoing Orthognathic Surgery. JOURNAL OF ORAL AND MAXILLOFACIAL SURGERY, v. 69, n. 11, p. E409-E415, . (09/07474-2)