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Luta armada, sociabilidade e solidariedade: um estudo da Revolta de Trombas e Formoso e da Guerrilha do Araguaia

Processo: 15/21242-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Angela Maria Alonso
Beneficiário:Rafaela Nunes Pannain
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):17/12061-5 - Trajetórias de engajamento de comunistas e camponeses, BE.EP.PD
Assunto(s):Sociologia política   Violência   Guerrilha do Araguaia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:guerrilha do araguaia | movimentos sociais | redes de sociabilidade | Revolta de Trombas e Formoso | Violência | Sociologia Política

Resumo

Esta pesquisa analisará o engajamento de camponeses e militantes comunistas em dois conflitos rurais armados ocorridos no Brasil, na segunda metade do século XX: a Revolta de Trombas e Formoso e a Guerrilha do Araguaia. As regiões onde ocorreram os dois conflitos apresentam características sociais, econômicas e políticas similares devido ao fato de estarem situadas no trajeto da expansão da fronteira agrícola no Brasil, entre as décadas de 1940 e 1970. Essas características comuns, os atores envolvidos (camponeses e militantes comunistas de um lado, e grileiros e tropas governamentais de outro) e o recurso à violência por parte dos dois lados engajados na luta tornam pertinente a comparação entre esses eventos. Parte-se da hipótese de que as relações construídas entre militantes comunistas e camponeses influenciaram a atuação desses atores nos confrontos estudados. Assim, em diálogo com a literatura sobre sociologia dos movimentos sociais, a questão que guiará esta pesquisa será: em que medida os afetos construídos por meios de rede de sociabilidade e de laços sociais pré-existentes podem explicar o engajamento de diferentes camponeses e militantes comunistas envolvidos nos conflitos? Trata-se de um aspecto negligenciado tanto pela literatura específica sobre os conflitos em questão como pelos principais estudos acerca das guerrilhas rurais na América Latina. Para tanto, a perspectiva aqui adotada não analisará "camponeses" e "partido comunista" como atores monolíticos; levando assim em conta que atores podem se engajar em um conflito com motivações distintas daquelas reivindicadas pelas organizações sociais.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
RAFAELA N. PANNAIN. A caminho do Araguaia: três trajetórias militantes. Sociologias, v. 23, n. 57, p. 300-325, . (17/12061-5, 15/21242-8)