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Estudo comparativo de cultivares de feijoeiro quanto ao potencial produtivo, resistência à estresses bióticos e abióticos e qualidade de grãos

Processo: 18/12741-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Alisson Fernando Chiorato
Beneficiário:Alisson Fernando Chiorato
Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Cássia Regina Limonta Carvalho ; Daiana Alves da Silva ; João Guilherme Ribeiro Gonçalves ; José Antonio de Fátima Esteves ; Luiza Maria Capanema Bezerra ; Sérgio Augusto Morais Carbonell
Assunto(s):Melhoramento genético  Resistência à doença  Tolerância a seca  Adaptabilidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adaptabilidade | Melhoramento genético | qualidade tecnológica | resistência a doenças | tolerância a alta temperatura | Tolerância a seca | Melhoramento Genético em Feijoeiro

Resumo

O feijão de tegumento carioca vem protagonizando o mercado desta leguminosa no Brasil, desde a sua descoberta. Nos anos 90, a preferência pela cor dos grãos foi acentuada, com o lançamento da cultivar Pérola, que em virtude do tamanho maior dos grãos, capacidade produtiva superior e resistência a murcha de Fusarium, fizeram dela um padrão de mercado e amplamente utilizado como genitor em diversos programas de melhoramento nacionais. Devido ao aumento da demanda por este tipo de grão, várias cultivares foram lançadas, na tentativa de reunir em cada uma das cultivares, características agronômicas e de mercado que se complementassem. Em virtude da trajetória do melhoramento da cultura, levou a hipótese que, ao melhorar plantas para produção de grãos mais claros e com maior resistência ao escurecimento, as plantas foram apresentando-se mais suscetíveis às doenças, especialmente à murcha de Fusarium. Nesta busca por cultivares que atendessem toda a cadeia produtiva, foi lançada em 2014, a cultivar TAA Dama, que apresenta grande destaque no comércio de grãos no Brasil, devido ao tegumento claro com tolerância ao escurecimento após a colheita, o que permite o armazenamento dos grãos por mais tempo, para serem comercializados em épocas de maior valorização do produto, no entanto, não é considerada como resistente a murcha de Fusarium. Diante disso, o projeto terá por objetivo, elucidar a relação entre a coloração clara dos grãos e a suscetibilidade às principais doenças do feijoeiro (murcha de Fusarium, antracnose e crestamento bacteriano), além de mensurar de forma comparativa, o progresso dos programas de melhoramento para cultivares de tegumento carioca, avaliando as principais cultivares lançadas no mercado brasileiro, desde o lançamento da cultivar Pérola. Serão avaliados 30 genótipos de feijoeiro de tegumento carioca oriundas de diferentes Instituições de Pesquisa Brasileira. Estes genótipos serão avaliados conjuntamente em nove ambientes válidos no Estado de São Paulo com relação a resistência à doenças por ocorrência natural em campo e em condições controladas; coloração de grãos (escurecimento); tempo de cocção; potencial produtivo; estabilidade e adaptabilidade de produção; além de tolerância aos estresses abióticos de seca e alta temperatura. Espera-se, a partir da realização desse estudo, provar a relação existente entre a suscetibilidade às doenças do feijoeiro com relação ao escurecimento de grãos, e estimar os ganhos e perdas efetivas nessas cultivares ao longo do processo de melhoramento da cultura. (AU)

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