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Como a educomunicação pode ampliar e qualificar as práticas de educação climática na Educação Básica no Brasil?

Processo: 23/08836-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação
Pesquisador responsável:Ismar de Oliveira Soares
Beneficiário:Ismar de Oliveira Soares
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Carmen Lúcia Melges Elias Gattás ; Claudemir Edson Viana ; Edson Abreu de Castro Grandisoli ; Evandro Albiach Branco ; GLAUCIA FORNAZARI ; Maria Henriqueta Andrade Raymundo ; Patricia Mie Matsuo ; Pedro Roberto Jacobi ; Rachel Trajber ; Rosana Louro Ferreira Silva ; Sueli Angelo Furlan ; Thais Brianezi Ng
Bolsa(s) vinculada(s):24/18543-5 - Impactos vivenciados e percebidos pelos(as) estudantes das escolas participantes do projeto mãe, BP.EP
24/18909-0 - Impactos vivenciados e percebidos pelos(as) gestores(as) das escolas participantes do projeto mãe, BP.EP
24/19955-5 - Como a educomunicação pode potencializar a comunicação pública da ciência?, BP.JC
24/05228-4 - Como as convergências epistemológicas e empíricas da educação ambiental e da educomunicação podem qualificar as políticas públicas de educação climática no Brasil?, BP.PD
24/04241-7 - Como a educomunicação pode potencializar a comunicação pública da ciência?, BP.JC
Assunto(s):Educação ambiental  Políticas públicas  Educomunicação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Capacidades adaptativas | Educação Ambiental | Educação climática | Educomunicação Socioambiental | Emergência Climática | Politicas Públicas | Educomunicação

Resumo

O problema público a ser enfrentado por esse projeto de pesquisa e pela política pública dele resultante é o pouco conhecimento de grande parte dos(as) educadores(as) e dos(as) estudantes da Educação Básica no Brasil a respeito da emergência climática e de como se mobilizar para enfrentá-la, em parte ocasionado pela abordagem tímida e prescritiva que a temática recebe nos currículos escolares. No Brasil, há uma certa distância histórica entre a educação ambiental e as ciências do clima, o que faz com que as práticas da chamada educação climática existentes, além de insuficientes em quantidade e cobertura, tenham a tendência a apresentar uma leitura conteudista, simplista e descontextualizada. Esse desafio também é destacado pela literatura internacional, que aponta que as campanhas de educação ambiental relacionadas às mudanças climáticas costumam tratar o público como decifradores autômatos ou como simples meios para se atingir um determinado fim. A hipótese a ser testada nesta pesquisa é a de que as práticas educomunicativas contribuem para que o conhecimento sobre a emergência climática seja apropriado de forma crítica e criativa pelas comunidades escolares, gerando ação local. A questão central a ser investigada está no título: como a educomunicação pode ampliar e qualificar as práticas de educação climática na Educação Básica no Brasil? Ainda há poucos estudos sobre a interface entre as políticas públicas de educomunicação e educação ambiental e sobre o potencial da educomunicação para ampliar e qualificar a participação social. Esta pesquisa contribui, portanto, para expandir o conhecimento científico acerca da relação entre educomunicação, educação ambiental e gestão pública e para idealizar, testar, avaliar, sistematizar e difundir tecnologias sociais inovadoras de educação climática a partir de práticas educomunicativas na etapa do Ensino Fundamental, que façam frente aos desafios impostos tanto pelas questões socioambientais complexas quanto pelo aumento da desinformação e ajudem a promover a mobilização das comunidades escolares na defesa dos seus territórios. Ou seja, se bem sucedido, este projeto contribuirá não apenas para a idealização, teste e avaliação de um projeto de educação climática por meio da educomunicação na Rede Municipal de Ensino de São Paulo, mas também para formulação de políticas públicas federais de educação ambiental que promovam abordagens mais dialógicas e significativas da emergência climática na etapa do Ensino Fundamental - o que atende ao artigo 12 do Acordo de Paris. (AU)

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