Peroximonosulfato como fonte de espécies reativas de oxigênio para a oxidação de compostos orgânicos e modificações superficiais no MnOOH: contribuições para o avanço do processo oxidativo avançado catalítico

• Processo: 24/22223-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Físico-química
• Pesquisador responsável: José Mario de Aquino
• Beneficiário: José Mario de Aquino
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Espécies de oxigênio reativas Contaminantes emergentes Processos oxidativos avançados Tratamento de águas residuárias Catálise
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Espécies metálicas de elevada valência | espécies reativas de oxigênio | óxidos de manganês | poluentes orgânicos emergentes | Processos Oxidativos Avançados | Tratamento de Efluentes | Catálise

Resumo

A garantia do fornecimento de água que seja livre de contaminantes orgânicos de preocupação ambiental (COPA) é um dos principais desafios da sociedade moderna. Para tanto, os processos oxidativos avançados catalíticos (c-POA) são uma opção adequada e de fácil aplicação. Neste projeto, pretende-se utilizar o oxidante peroximonosulfato (PMS) como promotor de alterações superficiais no óxido-hidróxido de manganês (MnOOH dopados ou não com íons Cu e/ou Co), bem como para a ativação e geração de espécies oxidantes, radicalares e não radicalares, que degradarão os COPA. Pretende-se estudar a evolução morfológica, estrutural e eletroquímica dos óxidos precursores, antes e depois de serem modificados com PMS, bem como seu progresso ao longo do processo de ativação do próprio PMS em distintas matrizes aquosas para a oxidação dos COPA. Ao final, espera-se obter um maior entendimento do mecanismo de ativação do PMS em solução e de como este oxidante pode modificar a superfície dos materiais, permitindo seu emprego em múltiplos ciclos com vários compostos orgânicos poluentes e em distintas matrizes aquosas. Com isso, espera-se contribuir para uma eventual aplicação do c-POA em tratamentos terciários de efluentes. (AU)