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Taxonomia e afinidades zoogeográficas da fauna de Crustacea (Decapoda & Peracarida) do arquipélago oceânico remoto Trindade e Martin Vaz (Brasil)

Processo: 25/07925-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2029
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Marcos Domingos Siqueira Tavares
Beneficiário:Marcos Domingos Siqueira Tavares
Instituição Sede: Museu de Zoologia (MZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biodiversidade  Taxonomia  Carcinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | Carcinologia sistemática | Crustacea: Decapoda | Crustacea: Peracarida | Ilhas Oceânicas | Taxonomia | Carcinologia

Resumo

Como se forma a biota marinha em uma ilha vulcânica, oceânica, remota? Trindade e Martin Vaz (TMV) são mais jovens (3,5 e 1,5 milhões de anos, respectivamente) do que as plataformas continentais adjacentes (~80 milhões de anos), de modo que sua fauna costeira é composta por migrantes que se estabeleceram após o resfriamento: espécies atlânticas americanas e africanas, anfi-atlânticas, insulares, circumtropicais e endêmicas. Em uma ilha remota a biota é um mosaico de diferentes afinidades, mas quais são os componentes deste mosaico? Qual o predominante? Trata-se de um padrão geral ou taxon-dependente? O conhecimento taxonômico incipiente contrasta com o imenso interesse que desperta a fauna de TMV: (i) qual a representatividade das espécies atlânticas americanas e africanas, anfiatlânticas, insulares, circumtropicais e endêmicas para a biodiversidade em TMV?; (ii) quanto da composição taxonômica de TMV é compartilhada com as demais ilhas oceânicas do Atlântico sul (São Pedro e São Paulo, Rocas, F. de Noronha, St. Helena, Ascenção)?; (iii) quanto de endemismo ocorre em TMV e quais os padrões de endemismo quando se considera o conjunto das ilhas oceânicas do Atlântico sul? Em estudos de caso com Decapoda, mostramos que a fauna é um mosaico de elementos atlântico-ocidentais e orientais, anfiatlânticos, circumtropicais, insulares e endêmicos (Anker et al. 2016; Ferreira & Tavares 2017; Tavares et al. 2017; Lima et al. 2019: Tavares & Mendonça 2022). Mas se o componente atlântico ocidental parece predominar, resta estabelecer tratar-se de um padrão geral ou se varia conforme os taxons. Com equinodermas, mostramos que grupos de Echinoidea, Holothuroidea e Asteroidea também guardam maior afinidade com a fauna do Atlântico ocidental (Martins et al. 2016; Cunha et al. 2020). O Museu de Zoologia da USP tem em seus acervos expressiva quantidade material proveniente de TMV. Este material forma a base principal para o desenvolvido deste projeto. (AU)

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