| Processo: | 03/06545-7 |
| Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
| Data de Início da vigência: | 01 de outubro de 2003 |
| Data de Término da vigência: | 31 de maio de 2006 |
| Área do conhecimento: | Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia |
| Pesquisador responsável: | Maria Cristina Motta de Toledo |
| Beneficiário: | Maria Cristina Motta de Toledo |
| Instituição Sede: | Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Fertilizantes fosfatados Compostos de fósforo Apatitas Agronomia |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Apatita | Composto Organico Fosfatado | Experimento Agronomico | Fertilizante | Fertilizante Alternativo | Humifert |
Resumo
Este projeto pretende aplicar o processo Humifert para a produção, em escala de laboratório, de compostos fertilizantes organo-fosfatados que atuem como fertilizantes alternativos, com liberação lenta de P2O5, utilizando materiais fosfáticos naturais de baixo teor ou de baixo rendimento nos processos tradicionais (rejeitos das minas de fosfato ou minérios fosfáticos marginais) e matéria orgânica. Para isso, será montado um equipamento micro-piloto em escala de bancada na Universidade de São Paulo, para aplicação do processo a diferentes materiais tostáticos (de diferentes procedências e com diferentes características mineralógicas, micromorfológicas, geoquímicas e cristaloquímicas, o que pode gerar produtos com qualidade diferenciada) e com matéria orgânica brasileira, executando ensaios de eficiência agronômica e caracterizando os produtos gerados, de forma a tentar correlacionar a eficiência agronômica dos produtos com as suas características desenvolvidas durante o processo, que promove transformações dos grãos de apatita e diversas interações entre os componentes presentes. O processo Humifert de produção de fertilizante organo-fosfatado baseia-se no ataque do fosfato pelo ácido nítrico e na utilização de amônia como fonte primária do reagente ácido. A combustão do amoníaco ao ar, em temperaturas entre 650°C e 800°C, se auto mantém, produzindo óxidos nítricos que, em contato com a umidade da mistura fosfato+matéria orgânica, transformam-se em ácido nítrico nascente na própria superfície das partículas. Resultados preliminares anteriores já demonstraram a viabilidade de produção em escala de laboratório e da aplicação destes compostos e estimularam a apresentação deste projeto, que visa à ampliação dos ensaios necessários para posterior aplicação em escala mais ampla. A importância da pesquisa reside na possibilidade de contribuição à diminuição dos custos econômicos (com a otimização do aproveitamento de materiais fosfáticos) e ambientais (com a diminuição da produção de rejeitos das minas de fosfatos e aproveitamento de rejeitos orgânicos) da lavra de minérios fosfáticos e da aplicação de fertilização fosfática, pois o modelo implantado no Brasil, similar ao adotado em países de clima temperado, é baseado em produtos com alta disponibilização de P, que é, em grande parte, fixado no solo e indisponibilizado às plantas. (AU)
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