Estudo da reserva de perfusao miocardica pelo ecocardiograma com contraste em tempo real, em individuos com hipercolesterolemia grave, antes e apos tratamento com inibidores da hmg-coa redutores.

• Processo: 04/16016-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2008
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Wilson Mathias Júnior
• Beneficiário: Wilson Mathias Júnior
• Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Ecocardiografia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ecocardiografia | Hipercolesterolomia | Microcirculacao Dobutamina

Resumo

A doença arterial coronária (DAC) é uma das principais causas de morte no mundo, sendo responsável, no Brasil, por 18% dos óbitos em 2002 e um custo estimado de R$ 385 milhões em internações hospitalares em 2003. A Hipercolesterolemia é um dos principais fatores de risco para a DAC e a redução dos níveis de LDL-C, pode reduzir a progressão da DAC, a disfunção endotelial (DE) e a mortalidade. A DE ocorre precocemente na DAC, e pode ser avaliada por métodos não invasivos. Já se demonstrou que o tratamento com os inibidores da HMG-CoA redutase pode reduzir os episódios de isquemia miocárdica, através da melhora da disfunção endotelial, em indivíduos com DAC. A DE pode ser avaliada indiretamente pela ultrassonografia da artéria braquial e, após o desenvolvimento de contrastes por microbolhas, que apresentam reologia semelhante a das hemácias, tornou-se possível sua avaliação pela ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real (EPMTR), com estimativas do volume sanguíneo microvascular coronariano (VSMC), da velocidade de fluxo microvascular coronariana (VFMC), e da reserva de fluxo microvascular coronariana (RFMC). Pretendemos avaliar o impacto da hipercolesterolemia sobre a RFMC utilizando a EPMTR, antes e após o tratamento com inibidores da HMG-CoA e validar a utilização da EPMTR, para essa avaliação, tendo como padrão de referência para a disfunção endotelial, a USG vascular da artéria braquial. Esperamos, dessa forma, obter informações sobre a influência da hipercolesterolemia grave na regulação da perfusão miocárdica e sua reserva. (AU)