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Decomposição térmica de pesticidas por oxidação submersa em banho de sais fundidos

Processo: 07/51603-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2009
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental
Pesquisador responsável:Casue Nakanishi
Beneficiário:Casue Nakanishi
Empresa:Vitex Agricultura e Pecuária Ltda
Município: São Paulo
Bolsa(s) vinculada(s):08/56578-2 - Decomposição térmica de pesticidas por oxidação submersa em banho de sais fundidos, BP.PIPE
Assunto(s):Agrotóxicos  Oxidação  Sais  Decomposição térmica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Decomposicao Termica | Disposicao Segura | Oxidacao | Pesticidas | Sais Fundidos | Submersa

Resumo

Como alternativa à disposição de resíduos perigosos em aterros sanitários, tem sido empregada principalmente a incineração, cuja característica mais importante é a combustão com chama. Contudo, a incineração pode provocar a liberação de compostos tóxicos, tais como: dibenzodioxinas policloradas (PCDDs) e dibenzofuranos policlorados (PCDFs). A tendência atual dos organismos ambientais é implantar legislação progressivamente mais restritiva quanto às emissões geradas nos processos de destruição de resíduos, particularmente aqueles contendo cloro e outros halogênios. Pelo menos 300 incineradores planejados ou em operação, nos EUA, e 500 no Japão deixaram de ser instalados ou pararam de funcionar, nos últimos 15 anos. Uma alternativa à incineração, para o tratamento de uma vasta gama de resíduos perigosos, é a decomposição térmica por meio da oxidação submersa em banho de sais fundidos. Neste processo não há formação de chama, não sendo considerado incineração pela US Environmental Protection Agency. Neste processo, o resíduo e o oxidante são misturados em um leito turbulento de sais em fusão, que permite que as moléculas do resíduo sejam imediatamente oxidadas a dióxido de carbono e água, além da retenção de componentes inorgânicos, inclusive materiais radioativos, no banho salino. O processo é particularmente eficiente para resíduos contendo halogênios, que reagem com o sal e são transformados em compostos de sódio, e são retidos na massa salina. Foi desenvolvida, no IPEN, uma unidade de dimensões reduzidas para desenvolvimento da oxidação de resíduos orgânicos perigosos. Testes de decomposição de diferentes compostos foram conduzidos na faixa de temperaturas de 900 a 1020 °C. Análises por meio de cromatografia gasosa e espectrometria de massa - CG/MS - comprovaram a ausência de fragmentos moleculares contendo cloro e valores extremamente baixos de PAHs nos gases resultantes do processo. O projeto propõe a demonstração da eficácia e da viabilidade técnica do processo na destruição de pesticidas. Algumas adaptações no equipamento existente serão necessárias. Realizar-se-ão testes de decomposição térmica de pesticidas em diferentes condições, estabelecendo-se os parâmetros de processo para a decomposição térmica completa do composto. A eficácia do processo em termos de ausência da presença de fragmentos moleculares orgânicos será avaliada por meio de espectrometria de massa GC/MS. (AU)

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