Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae): potencial agente de controle biológico de Plutella xylostella (L., 1758) (Lepidoptera: Plutellidae)

• Processo: 09/54111-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Sergio Antonio de Bortoli
• Beneficiário: Sergio Antonio de Bortoli
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Assunto(s): Controle biológico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biologia | Brassicas | Desenvolvimento | Orius Insidiosus | Plutelli Sylostella | Predador

Resumo

O objetivo geral do projeto é estudar o desenvolvimento do predador Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae) criado com lagartas de Plutella xylostella (L., 1758) (Lep.: Plutellidae) alimentada em diferentes espécies de brássicas. Para tanto serão determinados vários parâmetros biológico do predador nas diferentes situações de presas, além de se determinar, nessas condições, a resposta funcional, bem como tabela de vida de fertilidade para o inseto. Os experimentos e as criações de insetos (O. insidiosus e P. xylostella) necessárias à condução da pesquisa, serão desenvolvidos no Laboratório de Biologia de Insetos da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (FCAV-UNESP / Jaboticabal), sob temperatura de 25+1 °C, umidade relativa de 70+10% e fotofase de 12 horas. O material vegetal necessário será produzido em casa-de-vegetação e em área experimental do Departamento de Fitossanidade da FCAV-Unesp. Da criação de laboratório serão retirados ovos com até 24 horas de idade, depositados pelas fêmeas de O. insidiosus em inflorescências de picão-preto, Bidens pilosa L. Os ovos serão diariamente observados, até a eclosão das ninfas. Ninfas recém-eclodidas serão individualizadas em placas de Petri (5 cm de diâmetro) contendo um pedaço de algodão (aproximadamente 1 cm2) umedecido com água destilada, um pedaço de papel sulfite branco (0,5 cm2), para servir como refúgio, e lagartas de P. xylostella como presa. Diariamente, as ninfas serão observadas quanto à mudança de instar, ocasião em que também serão fornecidos alimento e água. Serão avaliados, nas diferentes variedades, as durações e sobrevivência de cada estágio e estádio de desenvolvimento do predador. O delineamento experimental será inteiramente ao acaso, composto de quatro variedades, com 50 repetições por tratamento. Para avaliação da sobrevivência será realizada análise da interação instar do predador e variedade. Os dados de todos os parâmetros avaliados serão submetidos à análise de variância e ao teste de Scott & Knott (P= 0,01) (Scott & Knott, 1974). (AU)