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Pesquisa e identificação de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) na zona urbana e periurbana do município de Botucatu - SP

Processo: 10/00702-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2010
Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Cassiano Victória
Beneficiário:Cassiano Victória
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Helio Langoni ; José Rafael Módolo ; Luiz Carlos de Souza
Assunto(s):Leishmaniose 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Flebotomos | Geoestatística | Geoprocessamento | Lutzomia longipalpis | Saúde Pública Veterinária

Resumo

As leishmanioses, principalmente em sua forma visceral causada pela Leishmania (Leishmania) chagasi, tem sido considerada, ao longo das últimas décadas, a zoonose de maior importância em saúde pública no estado de São Paulo, em razão da sua rápida disseminação e risco potencial à saúde humana e animal. Para a manutenção do seu ciclo epidemiológico é necessária a existência de três fatores principais. O primeiro é a presença de uma fonte de infecção,que nas grandes cidades é representada principalmente pelo cão e outros animais domésticos. O segundo é a presença de um vetor invertebrado, geralmente um flebótomo do gênero Lutzomia spp e o terceiro é a existência de um ambiente propício à multiplicação do vetor, contendo matéria orgânica em decomposição, umidade e protegido da luz solar direta. O controle destas enfermidades têm representado um grande desafio às equipes de controle de vetores uma vez que a atuação em alguns destes fatores como por exemplo o meio ambiente, é extremamente difícil e depende diretamente do interesse da população. O município de Botucatu, localizado no interior do estado de São Paulo, às margens da Rodovia Marechal Rondon, próximo a municípios como Bauru e Lençóis Paulista, municípios estes com transmissão confirmada de L.(L.) chagasi, vêm sofrendo grande pressão epidemiológica em razão da sua localização e do fluxo de animais e seres humanos entre estes locais, porém até o presente momento, não têm confirmada a transmissão autóctone da forma visceral da doença, sendo área endêmica apenas para a forma cutânea da leishmaniose. Acredita-se que isto se deve ao fato de que em Botucatu não foi localizado, até o momento, focos de Lutzomia longipalpis principal vetor da forma visceral. Com o objetivo de colaborar com as ações de monitoramento deste vetor no município, propusemos o presente projeto que pretende estudar trinta áreas préselecionadas como de maior risco para a multiplicação da L. longipalpis com a captura e identificação de flebótomos possivelmente presentes nestas áreas, bem como realizar algumas considerações sobre sua localização e nível de risco, utilizando para isto, técnicas de geoprocessamento e geoestatística. (AU)

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