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Acurácia dos diagnósticos de enfermagem: da teoria à prática

Processo: 09/08000-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2009
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem Médico-cirúrgica
Pesquisador responsável:Diná de Almeida Lopes Monteiro da Cruz
Beneficiário:Diná de Almeida Lopes Monteiro da Cruz
Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diagnóstico de enfermagem  Instrumento de medida  Saúde do adulto  Qualidade dos cuidados de saúde 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acurácia | Diagnóstico De Enfermagem | Instrumentos de medida | Saude do Adulto

Resumo

Durante o curso de mestrado defendido em 2006, nos propusemos a desenvolver uma escala para "medir" a acurácia de diagnósticos de enfermagem a partir de dados escritos. O instrumento desenvolvido foi denominado Escala de Acurácia de Diagnósticos de Enfermagem - EADE e, por meio da análise de registros, permite indicar em valores ordinais o grau de acurácia do diagnóstico de enfermagem enunciado pela enfermeira que avaliou o paciente. Frente à importância de operacionalizar a acurácia de diagnósticos de enfermagem como variável e ao estágio de desenvolvimento da Escala de Acurácia de Diagnóstico de Enfermagem (EADE), os objetivos deste estudo são: 1) Testar a EADE na prática clínica: descrever o grau de acurácia dos diagnósticos de enfermagem documentados na prática clínica; identificar fatores envolvidos no estabelecimento de diagnósticos avaliados pela EADE com acurácia nula ou moderada; testar a concordância intra avaliador; e testar a concordância entre avaliadores. 2) Analisar possíveis associações entre acurácia e variáveis selecionadas: testar a associação da acurácia dos diagnósticos com tempo de formado, titulação, tempo de experiência na área clínica, familiaridade com a classificação de diagnósticos de enfermagem, conteúdo sobre diagnóstico na graduação, conteúdo sobre raciocínio clínico na graduação, tempo de uso do diagnóstico na prática clínica, auto-avaliação da habilidade de fazer diagnósticos acurados, categoria do diagnóstico, época em relação à implantação da classificação na instituição, complexidade do paciente (grau de dependência), tipo da doença que motivou a internação (aguda ou crônica) e idade do paciente. O estudo consiste em uma pesquisa documental, transversal, de caráter descritivo, com análise qualitativa e quantitativa dos dados. Os dados que serão analisados na pesquisa serão coletados dos prontuários de pacientes internados na clínica médica e na clínica cirúrgica do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), que é referência nacional no uso do diagnóstico de enfermagem na prática clínica. O número de prontuários necessário para o desenvolvimento do estudo será definido à medida que os dados forem coletados, pois não há estudos semelhantes em que basear qualquer estimativa. Os prontuários que farão parte do estudo seguirão os seguintes critérios: pertencer à pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos; e pertencer à pacientes internados entre julho de 2005 e junho de 2008. Os critérios de exclusão dos prontuários serão os seguintes: falta de documentação da avaliação admissional de enfermagem; falta de documentação dos diagnósticos de enfermagem decorrentes da avaliação admissional; e registro de admissão feito por enfermeiros que não podem fornecer informações de caracterização pessoal (não concordam em participar do estudo, não trabalham mais na instituição ou estão afastados das atividades por qualquer razão). A coleta de dados será realizada em 03 etapas: 1) Consulta aos enfermeiros em exercício nas unidade de Clínica Médica e Clínica Cirúrgica sobre o interesse em participar do estudo. 2) Seleção dos prontuários com registros de admissão realizados pelos enfermeiros que aceitarem participar do estudo. 3) Transcrição e análise dos registros de enfermagem (admissão e diagnósticos de enfermagem) nos moldes necessários para aplicar EADE. As transcrições múltiplas de cinco (quinta, décima, décima quinta, etc.) terão a aplicação da EADE por uma segunda pesquisadora (orientadora do estudo) para estimar a confiabilidade entre avaliadores da EADE. As transcrições múltiplas de seis (sexta, décima segunda, décima oitava, etc.) terão a EADE reaplicada pelo pesquisador principal quinze dias após a primeira aplicação para estimar a confiabilidade intra-avaliador da EADE. Para testar a EADE na prática clínica os dados serão analisados de acordo com cada objetivo específico proposto. (AU)

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