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Extensometria: estudo das deformacoes ao redor de tres implantes cone morse, com posicionamento linear, sob carga axial.

Processo: 08/53071-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
Pesquisador responsável:Renato Sussumu Nishioka
Beneficiário:Renato Sussumu Nishioka
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOSJC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José dos Campos. São José dos Campos , SP, Brasil
Assunto(s):Extensometria  Próteses e implantes  Biomecânica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomecanica | Cone Morse | Extensometria | Implante | Microdeformacao | Strain Gauge

Resumo

A motivação para estudar as microdeformações ao redor dos implantes é o esforço para definir parâmetros fisiológicos, e os níveis que podem ser considerados prejudiciais, pois a carga excessiva na interface do implante com o osso, pode ser uma das causas de perda óssea marginal (Hekimoglu, 2004). A extensometria, também denominada de strain gauge, é considerada uma mensuração indireta que realiza a análise de um efeito físico, a deformação mecânica utilizando a medição elétrica. Sendo assim, o extensômetro pode ser definido como um sensor elétrico que quantifica uma deformação superficial. O extensômetro linear deve ser colado no objeto ou na região que se querem analisar as deformações. Estas são transmitidas ao extensômetro acarretando uma modificação de suas propriedades elétricas. A deformação mecânica do extensômetro é igual a da região ou do objeto nesse ponto. O estudo biomecânico é vasto, são inúmeras as variáveis a serem analisadas e qualquer modificação de comportamento pode variar a interpretação das respostas, ou seja, o resultado pode ser influenciado pela magnitude, direção e localização das cargas oclusais e quantidade de tensões e deformações que incidem no complexo prótese-implante-osso peri-implantar (Patterson et al 1995; Duyck et al, 2000; Cehreli et al, 2002; Alkan et al, 2004; Eskitascioglu et al 2004; Khraisat et al, 2004; Karl et al, 2005). O mecanismo preciso não é completamente compreendido e é certo que existe uma resposta de remodelação ao redor do osso sob determinada tensão, ou até em situações com ausência de atividade (Frost, 1994; Wiskott & Belser, 1999). Um importante motivo para se discutir tensão e deformação no osso é saber que se cargas forem aplicadas pontuais ou extremamente elevadas quais serão os danos provocados. Ainda pode ser associada à influência do nível de adaptação da prótese. O ideal é que as técnicas de confecção das próteses não danifiquem os componentes do implante, assim como, determinem respostas favoráveis ao tecido ósseo peri-implantar. Na literatura existem dogmas a respeito do posicionamento ideal dos implantes múltiplos frente às tensões e deformações que ocorrem, que nem sempre são comprovadas cientificamente. É mister verificar com a extensometria se o posicionamento dos implantes (Ranger et al 1989, 1995, 1997; Sato et al, 2000; Eskitascioglu et al 2004) pode determinar deformações prejudiciais a estrutura óssea, mesmo utilizando um bloco de poliuretano com módulo de elasticidade aproximado do osso e desta maneira ter um parâmetro para a análise clínica. A necessidade por desenhos de implantes que ofereçam algum grau de segurança biomecânica tem demonstrado ser essencial (Glantz 1993). Cone morse é uma denominação que tem origem na indústria de ferramentaria e que caracteriza um mecanismo de conexão com um determinado travamento específico, onde um cone é adaptado dentro de outro cone. A configuração cone morse está associada a uma angulação de 8°, assegura elevada precisão, é mecanicamente sólido e aumenta a proteção contra a perda devido a uma área superficial interna específica. Este mecanismo determina uma peculiaridade denominada "auto travamento friccional" (Sutteret et al 1993; Merz et al 2000; Scacchi et al 2000). O sistema cone morse pode fornecer um baixo índice de fraturas (Mangano & Bartolucci, 2001). Mesmo com angulação de 11° de conicidade interna os resultados obtidos foram favoráveis em relação à resistência das forças de alavanca (Norton 1997; Khraisat et al 2002). (AU)

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