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Projeto Bernabe: avaliação da toxicidade pré-clínica e da segurança farmacológica da planta anti-malárica Artemisia annua L, introduzida, domesticada e melhorada no Brasil visando o uso terapêutico em áreas de grande risco

Processo: 04/08900-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa Equipamentos Multiusuários
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2005
Data de Término da vigência: 31 de março de 2007
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Antonio José Lapa
Beneficiário:Antonio José Lapa
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Artemísia  Malária  Fármacos  Toxicidade  Plantas medicinais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artemisia | Artemisinina | Malaria | Medicamentos | Toxicidade Pre-Clinica
As informações de acesso ao Equipamento Multiusuário são de responsabilidade do Pesquisador responsável
Página web do EMU: Página do Equipamento Multiusuário não informada
Tipo de equipamento: Tipo de Equipamento Multiusuário não informado
Fabricante: Fabricante não informado
Modelo: Modelo não informado

Resumo

A malária é a endemia de maior prevalência no Brasil. Na Amazônia, o controle epidemiológico com anti-maláricos comuns não impediu a recrudescência e o desenvolvimento de resistência. Novos medicamentos e novas estratégias para tomá-los acessíveis aos enfermos de alto risco são prioridade na saúde pública A A. annua é uma esperança internacional, mas faltam estudos de segurança que respaldem a utilização clínica. Este projeto propõe determinar a toxicidade pré-clínica e a segurança farmacológica do extrato aquoso padronizado (EA) em ratos Wistar e cães Beagle, segundo protocolos da ANVISA-MS (2004) e recomendações das Conferências Internacionais de Harmonização (ICH, 1996-2003). O EA será obtido do chá a 0,5% liofilizado e o teor de artemisinina controlado em HPLC. Para avaliação da toxicidade extrapolável ao homem e da margem de segurança terapêutica, o EA será administrado per os. A biodisponibilidade será avaliada com a detecção da atemisinina no plasma. Os testes com dose única (agudo) e com doses repetidas do EA (durante 4 e 12 semanas) serão realizados com doses variadas, da eficaz média à menor dose capaz de produzir efeito tóxico detectável (dose NOAEL). As a iterações funcionais, não letais, indetectadas nos estudos toxicológicos, serão avaliadas nos sistemas cardiovascular, respiratório, SNC, gastrointestinal e renal. As relações dose-efeito no intervalo terapêutico, em animais anestesiados ou não, indicarão o mecanismo e o risco da ação indesejável. Drogas que predispõem a distúrbios fisiológicos serão utilizadas para evidenciar interações moleculares com os componentes do EA. Estudos in vitro dos mecanismos de ação completam o protocolo experimental. A avaliação global do risco servirá de balizamento para planejamento dos estudos clínicos de Fase I e 1 em voluntários. O Setor de Produtos Naturais está credenciado para estes testes. A solicitação atual prende-se à garantia de qualidade dos animais para que a extrapolação dos resultados à espécie humana continue fidedigna. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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