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Investigação da correlação entre ensaios acelerados em laboratório para simulação da corrosão atmosférica e ensaios de campo

Processo: 00/07091-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2001
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2003
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Metalurgia de Transformação
Pesquisador responsável:Isolda Costa
Beneficiário:Isolda Costa
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Metalurgia física  Corrosão  Corrosão atmosférica  Ensaios acelerados  Revestimento de superfícies  Aço 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corrosao Atmosferica | Ensaios De Nevoa Salina | Intemperismo | Prohesion | Revestimentos Organicos | Uvcon

Resumo

Este trabalho envolveu a avaliação do desempenho de quatro sistemas de revestimentos orgânicos, aplicados sobre corpos-de-prova de aço carbono comum e patinável. Os corpos-de-prova foram submetidos a cinco ensaios, sendo três de campo e dois acelerados. Os ensaios de campo foram realizados nas estações atmosféricas Alto da Serra, em Cubatão-SP, COSIPA, também em Cubatão-SP e Paula Souza, no centro da cidade de São Paulo. Os ensaios acelerados consistiram na exposição a ciclos alternados de luz ultravioleta/condensação com exposição à névoa salina (ensaio UVCON alternado com névoa salina) e também na exposição a ciclos alternados de luz ultravioletalcondensação com ensaio Prohesion. O desempenho dos sistemas de revestimentos foi avaliado por observação visual, registro fotográfico e através de um método baseado nas normas ASTM D-610 [74], ASTM D-714 [75] e ASTM D-1654 [76]. As avaliações foram comparativas para os cinco ensaios realizados, levando em consideração, ainda, a influência dos diferentes substratos metálicos sobre o desempenho de cada sistema de revestimento. A identificação das fases de óxidos formadas sobre corpos-de-prova não-revestidos, de aço comum e patinável, expostos aos mesmos ensaios dos corpos-de-prova revestidos, foi realizada por três técnicas distintas: difração de raios-X, microscopia Raman e espectroscopia Mössbauer. Em relação aos ensaios de campo, foram analisadas amostras retiradas com 1,2,3,6, e 9 meses de exposição. Nos testes acelerados, as amostras foram retiradas após 1340 horas (4 ciclos) de ensaio. A lepidocrocita (y-FeOOH) foi o componente majoritário identificado em todas as amostras submetidas aos ensaios de campo e ao ensaio UVCON alternado com Prohesion, tanto para o aço comum como para o aço patinável. A goetita (a-FeOOH) e a magnetita (Fe304) foram as outras duas fases predominantemente encontradas. No ensaio UVCON alternado com Névoa Salina, a magnetita foi o componente majoritário, em conjunto com quantidades menores de goetita e lepidocrocita. A morfologia da camada de óxidos formada sobre os corpos-de-prova não¬revestidos foi observada por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram observadas, principalmente, estruturas típicas de goetita e lepidocrocita, para todas as amostras, exceto aquelas submetidas ao ensaio UVCON alternado com Névoa Salina, nas quais as estruturas majoritárias observadas eram de magnetita e goetita... (AU)

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