Busca avançada
Ano de início
Entree

Receptor banda S para transponders de satélites de órbita baixa

Processo: 10/51389-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2012
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Elétrica - Telecomunicações
Pesquisador responsável:Wilton José Fleming
Beneficiário:Wilton José Fleming
Empresa:Beta Telecom Consultoria e Comércio Ltda
Município: São José dos Campos
Assunto(s):Rastreamento  Receptor de comunicação  Satélites  Telemetria 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Rastreamento | Receptor | Satelite | Telemetria | Transponder

Resumo

O projeto destina-se a elaborar um receptor de banda S para transponders de satélites de baixa órbita, que possa ser fabricado no Brasil e que atenda às normas internacionais para aplicações espaciais. O receptor é do tipo superheterodino com dupla conversão de frequência e forma uma malha de sincronismo (PLL) que permite rastrear o sinal de entrada. O oscilador local do primeiro batimento do receptor utiliza um sintetizador de alta frequência, que comanda um VCO (Oscilador controlado por tensão). O CAG (Controle automático de ganho) implementado é do tipo coerente e opera da seguinte forma: quando o receptor está fora de "Iock", ele faz com que os ganhos dos amplificadores das Fls sejam máximos, aumentando a sensibilidade do receptor. Quando o receptor se encontra em "Iock", a operação do CAG é normal. Dentre os principais problemas de projeto desse tipo de sistema destaca-se a necessidade de qualificação espacial de todos os componentes e materiais envolvidos em sua construção. Essa necessidade básica traduz-se em dois outros problemas: preço e disponibilidade de tais componentes. O preço dos componentes para qualificação espacial é, normalmente, muito mais alto que o preço de componentes equivalentes para uso civil ou militar. Portanto, cada novo componente utilizado em um projeto espacial majora o preço final de forma considerável. Por outro lado à integração em larga escala, amplamente utilizada em outras áreas de circuitos de telecomunicações, nem sempre pode ser aplicada em circuitos espaciais porque não existem muitos fabricantes dispostos a investir em altos orçamentos necessários à qualificação espacial de um componente novo. Um segundo ponto importante no desenvolvimento de circuitos espaciais é a disponibilidade para compra desses componentes, mesmo que eles existam no mercado. Várias empresas líderes nesse tipo de aplicação são impedidas, por legislação de segurança de seus países de origem, de fornecer tais componentes para outros países. Às vezes nem mesmo uma cotação é permitida. O projeto aqui descrito vem inovar a forma de projeto do receptor, pela utilização otimizada de componentes que, por não serem específicos, estão disponíveis e qualificados em vários fornecedores. Dessa forma tem-se uma redução de preço e da dependência tecnológica com outros países, viabilizando a produção brasileira em tempo reduzido. É de conhecimento e experiência deste proponente que a discretização tem como consequência o aumento do tamanho dos circuitos. Contudo, ainda dentro da citada experiência, verifica-se um ganho apreciável em consumo dos dispositivos. Sob nossa análise e experiência, consideramos a redução de consumo mais vantajosa, pois além de aliviar a carga das baterias, diminui as dissipações térmicas dentro do equipamento. As experiências pregressas da empresa e do coordenador deste projeto mostram que, pelo menos dois importantes componentes, o CAG e VCOs de alta frequência podem ser discretizados. O desenvolvimento dos circuitos permitirá avaliar quais outros componentes integrados que poderão ser discretizados. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)