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Carlos Manuel Alvarez Valcárcel | Universidad de La Habana - Cuba

Processo: 99/07733-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
Data de Início da vigência: 07 de novembro de 1999
Data de Término da vigência: 09 de janeiro de 2000
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Shirley Schreier
Beneficiário:Shirley Schreier
Pesquisador visitante: Carlos Manuel Alvarez Valcárcel
Instituição do Pesquisador Visitante: Universidad de La Habana (UH), Cuba
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:96/01451-9 - Anestésicos locais: síntese, propriedades estruturais e físico-químicas e interação com membranas modelo e biológicas, AP.TEM
Assunto(s):Toxinas  Anêmonas-do-mar  Polipeptídeos  Membranas (biologia) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Citolisinas | Citolisinas De Anemonas Do Mar | Hemolisinas | Interacao Proteina-Membrana | Stichodactyla Helianthus | Toxinas Formadoras De Poros

Resumo

Este projeto propõe caracterizar o mecanismo de interação de 2 citolisinas, St I e St II, purificadas de homogenatos da anêmona marinha Stichodactyla helianthus, com membranas modelo. St I e St II são dois polipeptídeos básicos cuja interação com membranas envolve a formação de canais transmembranares que acarretam desbalanço coloidosmótico e, consequentemente, a lise celular. Este projeto procura esclarecer quais são os requisitos referentes às propriedades da membrana necessários para a interação citolisina-membrana, bem como as mudanças conformacionais que ocorrem quando as citolisinas se inserem nas membranas. Por outro lado, a modificação proteolítica e o estudo da interação de diferentes fragmentos das toxinas com membranas permitirão elucidar o papel de regiões polipeptídicas específicas no processo de associação e descrever de forma mais precisa as mudanças conformacionais envolvidas. Para realizar tais estudos serão utilizadas técnicas espectroscópicas tais como: fluorescência, dicroísmo circular e ressonância paramagnética eletrônica. A partir dos resultados esperamos obter um quadro mais claro a respeito da interação entre citolisinas e membranas. As citolisinas, pela sua capacidade lítica e pela possibilidade de atingir tecidos específicos, têm sido referidas como promissores agentes anti-câncer. Também já foram reportadas propriedades cardioestimulatórias e anticoagulantes para as citolisinas. O completo entendimento de sua interação com membranas e de seu mecanismo lítico poderá levar ao desenho racional de novos complexos com potencial terapêutico, tais como, imunotoxinas. (AU)

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