Influência da proteína animal na performance e no comportamento alimentar de Ascia monuste (Lepidoptera, Pieridae), espécie herbívora-especialista

• Processo: 03/11211-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa Primeiros Projetos
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2004
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2005
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
• Acordo de Cooperação: CNPq - Programa Primeiros Projetos
• Pesquisador responsável: Helen Cristina Habenchus Barros Bellanda
• Beneficiário: Helen Cristina Habenchus Barros Bellanda
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado à bolsa: 02/01876-2 - Influência da proteína animal na performance e no comportamento alimentar de Ascia monuste (Lepidoptera, Pieridae) uma espécie herbívora-especialista, BP.PD
• Assunto(s): Canibalismo Comportamento alimentar Lepidoptera Pieridae Papaverales Lagartas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Canibalismo | Comportamento Alimentar | Comportamento Animal | Distribuicao De Ovos | Ecologia Trofica | Selecao De Hospedeiro

Resumo

Ascia monuste (Lep., Pieridae) ingere algumas plantas da família Brassicaceae, sendo considerada herbívora especialista. Suas lagartas recém-eclodidas (RE) alimentam-se do corion dos ovos antes de ingerir a planta, e este comportamento leva a um efeito positivo na performance do inseto, gerando uma vantagem nutricional comprovada para os indivíduos que o realiza. Além disso, observa-se que as lagartas ingerem seus exoesqueletos e que realizam o canibalismo de ovos tanto em campo como no laboratório, inclusive as lagartas RE são canibais de ovos e de outras lagartas RE. Porém, a partir do momento que as lagartas ingerem a folha, não há mais perigo delas serem vitimas do canibalismo. O presente trabalho pretende investigar: 1) o canibalismo de ovos em laboratório e em campo, 2) a seleção de hospedeiros pelas fêmeas (plantas com ou sem coespecíficos), 3) frequência do canibalismo em lagartas RE dentro de uma postura e em lagartas de diferentes idades em campo, 4) o comportamento alimentar de lagartas canibais, e 5) a sobrevivência/ performance que realizaram o canibalismo. (AU)