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Caracterização genômica da cepa de Bordetella pertussis utilizada para a produção da vacina anti-pertussis no Instituto Butantan

Processo: 12/10642-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Enéas de Carvalho
Beneficiário:Enéas de Carvalho
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Inácio de Loiola Meirelles Junqueira de Azevedo ; Joao Paulo Fumio Whitaker Kitajima ; Milena Apetito Akamatsu ; Paulo Lee Ho
Assunto(s):Bordetella pertussis  Genomas  Análise de sequência de DNA  Vacina contra coqueluche  Controle da qualidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bordetella pertussis | coqueluche | Epidemiologia | Genoma | sequenciamento | Vacina | Genômica de Bactérias

Resumo

A coqueluche (também conhecida como tosse comprida ou simplesmente como pertussis) é uma doença infecciosa aguda que atinge o trato respiratório humano, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Tendo um significativo impacto epidemiológico no passado, esta doença sofreu uma expressiva redução em número de casos e óbitos após o uso disseminado de vacinas anti-pertussis. Porém, a coqueluche desafia este cenário atual de ambiente vacinado, persistindo com significativo impacto epidemiológico, o que é expressivamente agravado por um recente aumento no número de casos desta doença, um fenômeno mundial ainda em estudo e sem explicação clara até este momento. Nossa proposta é realizar o sequenciamento da cepa de Bordetella pertussis utilizada para a produção da vacina anti-pertussis no Instituto Butantan, e administrada para toda a população brasileira, utilizando a tecnologia de pirosequenciamento. Embora a maioria das vacinas anti-pertussis celulares sejam produzidas utilizando-se 2 a 3 cepas bacterianas, para garantir a cobertura imunológica contra as principais cepas circulantes, o Brasil utiliza somente uma cepa vacinal para a produção de sua vacina, garantindo, mesmo assim, uma eficaz cobertura imununológica. Este fato torna importante a completa identificação genética/genômica da cepa vacinal. Destacadamente, esta informação poderá ser de grande valor no entendimento do seu potencial vacinal, do surgimento de surtos epidemiológicos da doença não cobertos pela vacinação com a cepa atual utilizada, entre outros motivos biotecnológicos e microbiológicos. Ainda vale ressaltar que esta cepa bacteriana será utilizada para a produção de um potente adjuvante vacinal (Monofosforil lipídeo A). Ademais, a precisa caracterização genômica da bactéria utilizada para a produção da vacina poderá representar o início de um movimento de caracterização genômica das cepas utilizadas para a produção de insumos biológicos no Brasil). Assim, este projeto pretende responder a interessantes questões cientificas e a antecipar importantes demandas no entendimento do controle epidemiológico por vacinação e de controle de qualidade na produção de vacinas. (AU)

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