Densificação rápida de compósitos cerâmicos por CLVI

• Processo: 06/03512-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2009
• Área do conhecimento: Engenharias - Engenharia Aeroespacial - Materiais e Processos para Engenharia Aeronáutica, Aeroespacial
• Pesquisador responsável: Inacio Regiani
• Beneficiário: Inacio Regiani
• Instituição Sede: Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ministério da Defesa (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
• Assunto(s): Materiais compósitos Materiais cerâmicos Materiais carbonáceos Processo de infiltração química por líquido vaporizado
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Carbeto de silício | cerâmica | Clvi | compósito de alta temperatura | Densificação | fibra de carbono | materiais

Resumo

O processo de Infiltração Química por Líquido Vaporizado (CLVI - Chemical Liquid Vapor Infiltrarion) é um processo de densificação de compósitos de carbono-carbono capaz de fornecer altas taxas de deposição de material. Enquanto os processos de infiltração e pirólise demandam vários ciclos de produção e os de CVI (Chemical Vapor Infiltration) são extremamente longos, os processos de CLVI são capazes de fabricar uma peça em questão de horas em um único ciclo de produção. As altas taxas de densificação são possíveis porque a peça fibrosa, chamada de preforma, fica imersa no líquido precursor, havendo assim uma transporte mais efetivo de material para o interior da preforma a fim de formar a matriz do compósito. Outra grande vantagem deste processo é o fato dele não necessitar de equipamentos de alto custo, tais como bombas de vácuo, filtros especiais para gases, evaporadores, controladores de gás, autoclaves e outros. A fonte de energia elétrica usada é comparável aos processos convencionais de CVI e pirólise. Uma das grandes vantagens deste processo é que ela é capaz de fornecer peças com qualidade superior as melhores peças conseguidas com impregnação e pirólise, ou seja com menos de 10% de poros. Neste trabalho há a intenção de desenvolver e testar o processo de CLVI para a fabricação de compósitos cerâmicos, em especial o de carbeto de silício, SiC, reforçado com fibra de carbono. (AU)