Estudo da prevalência dos alelos (I, II, III, IV e V) da toxina citoletal distensora (CDT) em cepas de Escherichia coli isoladas do homem, animais e alimentos

• Processo: 05/02743-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2007
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
• Pesquisador responsável: Domingos da Silva Leite
• Beneficiário: Domingos da Silva Leite
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Reação em cadeia por polimerase (PCR) Alelos Toxinas Escherichia coli Fatores de virulência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alimentos | Animais | Escherichia Coli | Fatores De Virulencia | Homem | Toxina Citoletal Distensora | Epidemiologia Molecular

Resumo

A toxina Citoletal distensora é uma toxina tripartida, codificada por 3 genes (cdtA, cdtB e cdtC). Todos os genes da CDT são requeridos para a inibição do ciclo eucariótico na fase G1 ou G2 resultando na distensão característica com eventual morte celular. Recentes estudos sugerem que a atividade enzimática está associada a subunidade B e esta causa danos no DNA da célula hospedeira, interrompendo o ciclo celular. Diferentes relatos indicam que a toxina CDT corrobora com a patogenicidade das cepas bacterianas. O principal objetivo deste projeto é determinar a prevalência do gene cdtB por de PCR em cepas de E. coli de origem humana, de animais e de alimentos, identificando o alelo presente (I, II, III, ou IV). O alelo V será pesquisado dentre aquelas que apresentarem o alelo III. Verificar a presença de genes de outros fatores de virulência (toxinas e fatores de colonização) de E. coli diarreiogênicas associados à CDT. Pretendemos também identificar o sorotipo e realizar estudos filogenéticos nas cepas CDT positivas. Até o momento, cinco seqüências diferentes da CDT de E. coli foram relatadas: CDT-I, CDT-II, CDT-III, CDT-IV e CDT-V em E. coli enteropatogênicas (EPEC, EHEC e ETEC) e de infecções extraintestinais tanto no homem com em animais. A metodologa será baseada na pesquisa dos genes da CDT e de seus alelos utilizando a PCR como técnica padrão. Espera-se poder confirmar que a CDT está presente nas cepas isoladas do homem, animais e alimentos e determinar se as cepas estão relacionadas filogeneticamente ou não. (AU)