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Sílica derivada da casca e da planta do arroz

Processo: 06/51687-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2008
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Victor Carlos Pandolfelli
Beneficiário:Victor Carlos Pandolfelli
Empresa:Nano Sil Indústria e Comércio Ltda
Município: Itu
Assunto(s):Silicatos  Cascas (planta)  Arroz 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arroz | Concreto | Geis | Nanosilica | Queima | Silicatos

Resumo

A empresa irá explorar os resultados contidos na patente 0107256-0 de propriedade da FAPESP e autoria do Prof. Dr. Milton Ferreira de Souza. Para permitir que a empresa se estabeleça com maior possibilidade de sucesso decidiu-se, após um estudo de mercado, que há bastante espaço para a microsílica ativa empregada na preparação do concreto de alto desempenho, CAD. Este, de fato, é o primeiro degrau de um projeto mais amplo, que é a produção de sílica para aplicações mais nobres, em tintas especiais (ink jet), dentrifícios, etc. Para isso a rota do processo começa com a calcinação da casca a baixa temperatura (300-400ºC, sem a produção de chama), ficando esta frágil e fácil de ser moída. Esse pó muito fino é então queimado em forno especial onde o tempo de resistência é curto. Do forno sai a sílica contendo as impurezas inorgânicas, sendo K, Ca, Mg as mais relevantes. Para que o óxido desses elementos não reaja com a sílica, o que levaria à formação de fase vítrea e anularia a alta área específica da sílica que pode atingir mais de 200 m2/g, duas são as rotas: (i) extração desses elementos antes da queima (objeto de outra patente); (ii) queima em temperaturas próximas de 700ºC, ou ainda em temperaturas superiores porém com baixo tempo de residência no interior do forno. Portanto, todo o projeto gira em construir e operar um forno capaz de realizar essa tarefa. Nesse forno o pó é arrastado por uma corrente de ar e realiza um movimento helicoidal ascendente subindo tangencialmente à parede do forno. Logo, no centro do forno a pressão é menor do que junto às paredes, por onde saem os gases da reação e o pó de sílica. O tempo de residência para a queima total do carbono é tanto menor quanto menor for o tamanho de partícula. Espera-se produzir diretamente sílica com granulometria média inferior à 10 microns e alta área superficial específica. Entretanto, tanto o tamanho de partículas quanto a área específica poderão ser ajustados para atender à demanda do mercado de CAD. A obtenção de sílica de alta pureza pode ser atingida pela lavagem ácida da sílica obtida. Por essa razão o projeto está focado na construção do forno e na caracterização do produto obtido, inclusive o efeito de sua aplicação no concreto. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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