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Família, parentalidade e época: um nós que não existe

Processo: 13/50695-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Rinaldo Voltolini
Beneficiário:Rinaldo Voltolini
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Psicanálise  Família  Sujeito  Parentalidade  Contemporaneidade  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contemporaneidade | Educacao | Familia | Parentalidade | Psicanalise | Sujeito

Resumo

Parentalidade é um neologismo que vem ganhando consistência nos últimos anos e que tende a substituir o termo família. E possível localizar essa preocupação em diversos autores, de diferentes disciplinas, extraindo da possível substituição diferentes consequências. Haveria mesmo nesse novo termo, nos discursos que lhe são subjacentes, essa pretensão? A parentalidade implicaria um risco para a transmissão familiar? Foi a partir desses interrogantes que iniciei esta pesquisa. O incômodo inicial foi provocado pelo entendimento de que o novo termo seria indissociável da intervenção do especialista no campo da família e pela desconfiança de que fincaria suas bases na diferenciação e na assepsia na transmissão familiar. A investigação das origens desse neologismo, dos discursos que lhe são subjacentes e das práticas que autoriza permitiu identificar três vertentes por meio das quais ele comparece na atualidade: como modo de nomear o parente, como modo de dar conta das mudanças no campo da família e sob a forma de um discurso público, veiculado pelo especialista da família. Analisar separadamente cada uma dessas vertentes, ler a consistência que o termo parentalidade vem ganhando na atualidade como o que é sintomático desta época, e circunscrever a família em sua função de resíduo reduzida às condições mínimas necessárias para que haja sujeito, foi fundamental para estabelecer as bases para as articulações possíveis entre família, parentalidade e época. (AU)

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