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Impacto de um protocolo de mobilidade progressiva na funcionalidade de pacientes na unidade de terapia intensiva

Processo: 13/24245-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Carolina Fu
Beneficiário:Carolina Fu
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Serviço hospitalar de fisioterapia  Reabilitação (terapêutica médica)  Unidades de terapia intensiva  Força muscular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Deambulação precoce | Movimento | Reabilitação | Serviço Hospitalar de Fisioterapia | Terapia Intensiva | Fisioterapia

Resumo

Pacientes críticos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentam altas taxas de mortalidade e morbidade (Douglas SL , 2002; Martin UJ , 2002). Mesmo após o controle da doença e suas comorbidades, esses experimentam baixa mobilidade nesse período hospitalar, o que tem sido associado a resultados adversos como o declínio funcional (Brown CJ, 2004). A diminuição no nível de atividade física, caracterizada pela baixa mobilidade hospitalar, ficando o paciente restrito ao leito, resulta em perdas em vários sistemas, principalmente na capacidade funcional do sistema cardiovascular e musculoesquelético. Sendo esse dois sistemas fundamentais para a manutenção da independência funcional, as perdas de capacidades desses durante a internação leva a grande morbidade (Topp R, 2002; King L, 2012). A longo prazo, a maior morbidade depois de um episódio de doença crítica é a piora na qualidade de vida depois da alta, principalmente devido a diminuição dos domínios físicos nos questionários de qualidade de vida. Isso se dá devido a falta de condicionamento físico, disfunções musculares e nervosas, levando a um declínio do estado funcional (Hopkins RO, 2005; Dowdy DW, 2006). Portanto, o principal desafio a ser encarado é reverter o estado de imobilidade que esses pacientes podem experimentar durante a internação na unidade terapia intensiva, que irá levar a curto e longo prazo a um declínio funcional.Recentes estudos têm indicado que atividade precoce e progressiva para pacientes em UTI é segura e barata, resultando em diminuição das complicações relacionadas a imobilidade (Bailey P, 2007; Morris PE, 2008; Schweickert WD, 2009; Winkelman C,2009)Visto que estudos sugerem que pacientes em UTI tem atividade terapêutica infrequente e de curta duração (C. Winkelman, 2007; Bernhardt J, 2004; Brown JC, 2009; Callen BL, 2004), o uso de protocolos de mobilidade pode ser uma opção para que uma atividade adequada seja ofertada para esse tipo de paciente.Portanto, o objetivo primário deste estudo é comparar o nível de atividade física realizada por pacientes em UTI sem e com o uso de um protocolo de mobilidade e verificar o impacto na funcionalidade pós alta. Como objetivos secundários comparar o impacto na força muscular e nos dias de internação na UTI dos pacientes com e sem o uso do protocolo de mobilidade. E avaliar se o nível de atividade física que os pacientes sem protocolo são submetidos é adequado levando em consideração o grau de força muscular. (AU)

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