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Mulher fiel às famílias das mulheres de presos relacionados ao PCC

Processo: 14/09127-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
Pesquisador responsável:Jorge Luiz Mattar Villela
Beneficiário:Jorge Luiz Mattar Villela
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Etnografia  Mulheres  Relações conjugais  Prisões  Família  Crime organizado  Organizações criminosas  Primeiro Comando da Capital (PCC) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia | Etnografia | familia | Gênero | Mulher | Prisão | Antropologia

Resumo

Esta etnografia é sobre as famílias das cunhadas. Mulheres assim denominadas por estabelecerem vínculos afetivos com homens relacionados ao Primeiro Comando da Capital (o PCC). Mais especificamente, as interlocutoras desta pesquisa eram cunhadas que visitavam seus maridos em estabelecimentos prisionais majoritariamente compostos por presos do PCC. A construção desta etnografia parte dos diferentes pontos de vista enunciados pelas cunhadas sobre a noção de família. Ser-família, ter-família, família-sagrada, família-imperfectiva, família-manutenção, família-completa e família como sinônimo de visita. Foram estes os variados sentidos conferidos à noção conforme os enunciados das cunhadas. O fio condutor desse texto é a viagem para o dia de visitas nas penitenciárias de Cerejeira. Descrições adensadas pelos acontecimentos vividos com as cunhadas e suas experiências relacionadas ao evento-prisão. Assim, no deslocar de seus pontos de vistas sobre família, veremos uma etnografia sobre mulheres fiéis e insubmissas. Mulheres que valorizavam e eram reconhecidas por enfrentarem os sacrifícios, por conhecerem a disciplina e por terem proceder. Mulheres que gostam do preso, as mulheres dos caras, mulheres que gostam do ladrão. Resumidamente, este esforço etnográfico é sobre mulheres fiéis produzidas contrastivamente à existência de mulheres talaricas, recalcadas, mulheres que gostam de cadeia, de ladrão, do crime. Uma etnografia acerca das famílias das cunhadas. Famílias de mulheres fiéis. (AU)

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