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1º CONGRESSO INTERNACIONAL DE MICROCEFALIA E AUDIÇÃO (CIMA)

Processo: 17/20964-5
Modalidade de apoio:Auxílio Organização - Reunião Científica
Data de Início da vigência: 23 de novembro de 2017
Data de Término da vigência: 25 de novembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
Pesquisador responsável:Ana Claudia Figueiredo Frizzo
Beneficiário:Ana Claudia Figueiredo Frizzo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Audiologia  Audição  Vírus Zika  Microcefalia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:audição | Microcefalia | Zika | Audiologia

Resumo

Devido à epidemia de Zika que teve início em 2015, houve um aumento do número de casos de microcefalia. No Nordeste, o estado que mais notificou casos entre novembro de 2015 e junho de 2016 foi Pernambuco. No mesmo período em Alagoas, dados consolidados pelo Ministério da Saúde, mostram que, dos 307 casos 73 casos foram confirmados. Na microcefalia, pode ocorrer atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e a audição e a visão também podem estar comprometidas. A prevalência de perda auditiva em crianças com microcefalia é semelhante à perda decorrente de outras infecções virais congênitas e é possível que o déficit auditivo se desenvolva tardiamente. Desta forma, crianças que apresentam evidências de infecção congênita pelo Zika vírus com teste de triagem auditiva neonatal normal, devem ser acompanhadas regularmente, pois o início da deficiência auditiva pode ser tardio e progressivo. A implementação de políticas que apoiem o desenvolvimento de ações de inclusão das crianças com microcefalia prescinde de amplo conhecimento sobre a realidade na qual são baseadas as diretrizes e programas governamentais. Para que haja uma implementação maciça das políticas públicas é necessário que haja uma plena integração dos diversos setores envolvidos com a problemática. Desta forma, a realização do 1º Congresso Internacional Microcefalia e audição será uma grande oportunidade para promover uma nova reflexão junto às autoridades no tema, assim como o estabelecimento de um protocolo nacional para triagem auditiva e intervenção nessa população. Além disso, será possível discutir novas tecnologias diagnósticas sobretudo para a avaliação cortical auditiva, que ainda está sendo pouco aplicada devido à limitações técnicas dos exames propostos atualmente. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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