Efeito de restaurações estéticas, indiretas intracoronárias sobre a deflexão de cúspide de pré-molares: estudo com strain gauge

• Processo: 05/58488-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2007
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
• Pesquisador responsável: Marco Antonio Bottino
• Beneficiário: Sandra Regina Oliveira Costa Zamboni
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOSJC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José dos Campos. São José dos Campos , SP, Brasil
• Assunto(s): Cimentos dentários Cimentação de coroas Preparo da cavidade dentária Fraturas dos dentes
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cimentacao | Deflexao De Cuspide | Fratura | Inlay | Medidores De Tensao | Restauracao Indireta

Resumo

Os dentes íntegros submetidos ao esforço mastigatório normal raramente fraturam. Entretanto, quando as cúspides são fragilizadas pelo preparo cavitário ou lesão de cárie, podem fraturar quando expostas a repetidos esforços mastigatórios. Muitos trabalhos mostraram que as técnicas adesivas minimizaram as perdas de estruturas sadias em nome de uma restauração mais resistente e retentiva, diminuindo a exposição das restaurações a variabilidades volumétricas e aos esforços mastigatórios de oclusão. Os dentes restaurados com resinas diretas aumentam a resistência à fratura, entretanto, na região posterior existem muitas limitações para confecção da técnica direta como: dificuldade de contorno interproximal, a contração de polimerização e suas conseqüências. A revisão de literatura mostrou que os dentes restaurados com inlays indiretos têm resistência à fratura maior que os dentes restaurados pela técnica direta, devido à deflexão menor das cúspides. A proposta deste trabalho será avaliar a deformação das cuspides quando aplicada uma carga oclusal em dentes com restaurações indiretas tipo inlays em 60 pré-molares hígidos e sem trincas, os quais receberão preparos cavitários tipo MOD padronizados e, colados nas superfícies vestibular e lingual, um medidor de tensão que medirá a deflexão das cúspides causadas por uma força aplicada de 100N na face oclusal. Uma segunda medição será feita após a inserção dos inlays e a terceira medição de deformação, após 24 horas das restaurações indiretas serem cimentadas. (AU)