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Papel da saliva de insetos hematófagos na fisiopatologia do Pênfigo foliáceo endêmico (Fogo Selvagem-FS)

Processo: 08/58550-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Ana Maria Ferreira Roselino
Beneficiário:Olivia Makiyama Kim
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças endêmicas   Epidermólise bolhosa   Leishmaniose cutânea   Insetos hematófagos   Pênfigo   Simuliidae   Lutzomyia longipalpis   Proteínas e peptídeos salivares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes Aegypt | Fogo Selvagem | Lutzomyia Longipalpis | Maxadilan | Penfigo Foliaceo Endemico | Simulium Sp

Resumo

O Pênfigo Foliáceo Endêmico (PFE) ou Fogo Selvagem caracteriza-se pela produção de autoanticorpos lgG4 que se ligam aos ectodomínios da Desmogleína 1 (Dsg1), determinando Acantólise e consequente formação de bolhas na epiderme. É endêmica em alguns estados brasileiros, incluindo a região nordeste do estado de São Paulo (SP). A ocorrência familiar e a presença de insetos Simulium sp. nas áreas endêmicas para o Pênfigo, relatadas desde 1942, têm implicado fatores genéticos e ambientais como participantes no desencadeamento do PFE, respectivamente. Nosso grupo demonstrou a presença de anticorpos IgG contra Maxadilan (MAX) - proteína salivar dos flebótomos Lutzomyia longipalpis e L. neivai (6,5kDa) - no soro de pacientes com PFE, confirmando a presença de antígenos imunizantes nos extratos salivares desses insetos hematófagos. Em relação aos simulídeos, extratos de saliva de Simulium vittattum possuem uma proteína vasodilatadora análoga ao MAX. Tais evidências, aliadas ao encontro de anticorpos anti-Dsg1 em indivíduos saudáveis de regiões endêmicas, reforçam a hipótese do envolvimento de um fator ambiental na indução do PFE. As picadas de insetos hematófagos induziriam a produção de anticorpos IgG contra proteínas salivares. Estes, por sua vez, apresentariam reação cruzada contra a Dsg1, desencadeando a doença autoimune em uma fase mais tardia à exposição às picadas de insetos em indivíduos HLA susceptíveis para o PFE. Pela constatação de epidemias de dengue em várias regiões do Brasil, incluindo a região nordeste do estado de SP, surge a indagação sobre o possível papel das proteínas salivares de Aedes aegypt na patogênese do PFE. Desta forma, o presente estudo tem por objetivos verificar a presença de anticorpos contra proteínas salivares de hematófagos - Simulium nigrimanum, Lu. longipalpis e Aedes aegypt- em amostras de soro de pacientes com PFE e com Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) e de indivíduos saudáveis, como controles, além de se estabelecer em modelo experimental o papel de proteínas salivares de Simulídeo e da proteína MAX na fisiopatologia do... (AU)

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