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A Ocupação da Área Central de Campinas pelo Comércio Ambulante: Negociações e Produção do Espaço Urbano em Questão.

Processo: 08/08050-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Cibele Saliba Rizek
Beneficiário:Roberta Yoshie Sakai
Instituição Sede: Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Políticas públicas   Campinas (SP)   Revitalização   Camelos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Área Central | Camelôs | campinas | Comércio Informal | Politicas Públicas | revitalização | Políticas Públicas

Resumo

A pesquisa proposta pretende abordar a ocupação da área central de Campinas pelo comércio ambulante, discutindo as negociações envolvidas na produção do espaço urbano pela atividade. Para tanto, serão analisadas as políticas públicas de regulação adotadas pelo município, de 2001 a 2004, e sua relação com o processo de mercantilização dos pontos. O período corresponde à criação e implantação de um programa de revitalização da área central, o Projeto Centro, o qual tinha entre suas diretrizes a alocação dos ambulantes irregulares no Centro de Compras Popular - instalado no interior do Viaduto Miguel Vicente Cury e ruas adjacentes. Além de proibir o comércio ambulante fora das áreas delimitadas, essas políticas tornaram ilegal a venda itinerante, condicionando a concessão da licença à permanência do trabalhador num local fixo. Num contexto em que ela passa a ser interpretada como um direito de posse, a dificuldade enfrentanda por um grande contingente de ambulantes para consegui-la alavancou o processo de mercantilização dos pontos, pois tornou mais fácil o acesso a um local regularizado pela sua compra ou aluguel do que pelos meios legais. Essas negociações não ocorrem de forma neutra, gerando conflitos que atingem tanto ambulantes regularizados, como os que trabalham de forma clandestina. Por serem ilícitas e informais, produzem diversas categorias de "mercadorias políticas", colocando esses trabalhadores numa condição de vulnerabilidade - à corrupção, clientelismo e violência - ignorada pelo próprio Poder Público na formulação de suas políticas. Busca-se compreender esses processos dentro das mudanças em curso, em especial no campo das relações de trabalho, que colocam as atividades informais como condição cada vez mais permanente para a maioria da população e afetam a constituição da cidade contemporânea.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SAKAI, Roberta Yoshie. A ocupação da área central pelo comércio ambulante: negociações e produção do espaço urbano. 2011. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/SBD) São Carlos.