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Crianças que convivem com a depressão materna: indicadores cognitivos, comportamentais e de depressão infantil

Processo: 09/05089-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
Pesquisador responsável:Sonia Regina Loureiro
Beneficiário:Ana Vilela Mendes Brandino
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Psicologia da criança   Psicopatologia   Saúde mental   Depressão infantil   Relações mãe-filho
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento | criança | Depressão materna | Psicopatologia Infantil | Saúde Mental | Saúde Mental

Resumo

A depressão materna configura-se como uma condição de risco ao desenvolvimento infantil, mostrando-se associada para as crianças em idade escolar à presença de dificuldades cognitivas, comportamentais e emocionais. Objetiva-se caracterizar os indicadores cognitivos, comportamentais e de depressão infantil apresentados por crianças em idade escolar que convivem com mães com depressão, identificadas em uma Unidade Básica de Saúde, em comparação ao perfil de crianças que convivem com mães sem transtornos psiquiátricos. O projeto de doutorado apresentado propõe-se à análise de dados já coletados por ocasião do Mestrado da candidata, no qual foram identificadas na atenção primária mulheres/mães com depressão e crianças com dificuldades comportamentais. As crianças foram identificadas através de suas mães, usuárias de uma Unidade Básica de Saúde de Uberaba-MG, previamente identificadas quanto à presença de doenças psiquiátricas, em especial de depressão, por meio do PHQ-9 Patient Health Questionnaire e com confirmação diagnóstica ou exclusão de história psiquiátrica pela Entrevista Clínica Estruturada (SCID) - Versão clínica. Foram avaliadas 106 díades mães e crianças, sendo 53 filhos de mães com indicadores de depressão (G1) e 53 filhos de mães sem história psiquiátrica (G2); todas as crianças eram filhos biológicos, na faixa etária de seis a 12 anos, sendo 30 meninos e 23 meninas, sem deficiências sensoriais e físicas aparentes. Manteve-se a homogeneidade dos grupos quanto ao sexo, e buscou-se o emparelhamento quanto a idade das crianças, a escolaridade das mães e o nível sócio econômico das famílias. Procedeu-se a avaliação do comportamento das crianças por meio do SDQ - Questionário de Capacidades e Dificuldades, respondido pelas mães e com as crianças procedeu-se a avaliação por meio do Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven- Escala Especial para a avaliação dos aspectos cognitivos e do CDI- Inventário de Depressão Infantil, para verificar indicadores de depressão infantil. A coleta de dados foi realizada em sessões individuais, face a face, e já está concluída. Os resultados obtidos com as mães e crianças relativos às avaliações realizadas serão codificados de acordo com as proposições de cada técnica e comparados aos dados normativos. Com base em estatística descritiva quantificar-se-á o perfil dos grupos. Proceder-se-á a comparação dos grupos diferenciados pela presença da depressão por meio de procedimentos estatísticos (P=0,05). Considera-se que o estudo proposto poderá contribuir para a compreensão das condições de saúde mental de crianças e mães identificadas na atenção primária, o que pode favorecer práticas de saúde mental. (AU)

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