Utilização de polímeros para aplicações especiais

• Processo: 09/17265-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Inorgânica
• Pesquisador responsável: Kíria Serranegra de Arruda
• Beneficiário: Kíria Serranegra de Arruda
• Empresa: Micro Tube Ferramentaria de Precisão e Comércio Ltda. - ME
• Vinculado ao auxílio: 09/51781-7 - Utilização de polímeros para aplicações especiais, AP.PIPE
• Assunto(s): Polímeros (materiais) Fibra óptica Sensores ópticos Polimetil metacrilato
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Atenuação | Fibras ópticas poliméricas | Fibras poliméricas | guias de luz | Pmma | Sensores ópticos | Fibras ópticas poliméricas

Resumo

Na 1ª fase do projeto conseguiu-se produzir fibras ópticas poliméricas de PMMA com características de transmissão de luz. Durante esta etapa analisaram-se os parâmetros envolvidos na fabricação dessas fibras, onde foram testados tipos diferentes de polímeros. Foram estudados o Poli (metacrilato de metila) - PMMA, de diferentes índices de fluidez, e o Estireno Acrilonitrila (SAN). As fibras ópticas poliméricas foram obtidas a partir de dois métodos: puxamento de preformas e extrusão a partir de pellets. No primeiro, semelhante ao utilizado na fabricação de fibras de sílica para comunicações ópticas, as preformas foram obtidas via processo de prensagem a quente dos "pellets" dos polímeros. No segundo a extrusão é realizada diretamente a partir dos pellets fundidos. Nos dois métodos obtiveram-se fibras com diâmetros variados de até 1,5 mm, sem revestimento, com capacidade de transmissão de luz e diâmetro controlado. Os resultados dessa primeira fase do projeto confirmaram a viabilidade de produção das fibras poliméricas, tendo o PMMA como precursor principal, tanto pelo processo de puxamento quanto pela extrusão. Alguns parâmetros, porém deverão ser melhorados, tais como a produção das preformas, o revestimento do núcleo da fibra e a diminuição da perda óptica são pontos que serão atacados na fase II. Nessa nova fase serão estudados e caracterizados os polímeros utilizados na primeira fase além de um material para a formação da casca da fibra. Serão identificados métodos alternativos e preparação de polímeros fluorados para a utilização como casca. Os métodos de obtenção da fibra serão melhorados com a montagem e calibração do sistema de extrusão e com a melhora dos parâmetros do método de puxamento. (AU)