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Reaproveitamento de resíduos sólidos classe 1 de couros em semiacabado e acabado de diferentes raças (bovinas, suínas, de peixes, de jacarés, de avestruz, de cavalos, de cabras e de ovelhas)

Processo: 09/02293-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental
Pesquisador responsável:Joana D'Arc Félix de Sousa
Beneficiário:Mário José Félix de Sousa
Vinculado ao auxílio:06/56593-6 - Valorização de resíduos sólidos classe 1 de curtumes, fábricas de calçados e artefatos (retalhos de couro em semi-acabado e acabado), AP.PIPE
Assunto(s):Conservação dos recursos naturais   Resíduos industriais   Couro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colageno | Corantes | cromo | Óleos de Engraxe de Couros | Resíduos de Couros | taninos | Reaproveitamento de Resíduos Sólidos Classe 1 de Couros

Resumo

O setor coureiro-calçadista é altamente expressivo e significativo em relação à economia nacional. No Brasil existem cerca de 2000 indústrias processadoras de couros distribuídas entre curtumes e acabadoras, e mais de 5000 fábricas de calçados e de artefatos. A geração de um grande volume de resíduos é, sem dúvida, o maior dos problemas ambientais enfrentados pelo setor. Como no Brasil, aproximadamente 90% das indústrias processadoras de couros utilizam sais de cromo em seus processos de curtimento, uma vez que este é considerado um dos mais importantes agentes de curtimento, garantindo ao couro características únicas de resistência, flexibilidade e maciez; os resíduos de couros gerados no setor coureiro-calçadista são classificados em resíduos classe 1 (perigosos), por serem ricos em cromo trivalente (cromo-III) e em cromo hexavalente (cromo-VI). O teor de cromo nestes resíduos varia na faixa de 2,5 a 5,0%. Assim sendo, a destinação destes resíduos é vista como nociva pela legislação ambiental. Nas indústrias que utilizam o couro como matéria prima (indústrias de calçados, vestuários, estofamentos, bolsas, cintos, etc.), cerca de 15% da matéria prima posta em operação são descartadas como resíduos (retalhos ou aparas de couros em semiacabado e acabado). Este resíduo também é gerado nos curtumes numa operação chamada de aparação ou refila, que é a fase final de beneficiamento dos couros. Atualmente, o Brasil gera em torno de 300 toneladas/dia deste resíduo. A saber, a cidade de Franca/SP gera em torno de 110 toneladas/dia do mesmo. Como a maioria absoluta destes retalhos de couros, são não recicláveis ou não reutilizáveis, a importância do reaproveitamento destes baseia-se na proteção ambiental, através da extração e/ou separação dos subprodutos presentes nestes resíduos. Tais subprodutos (corantes, complexos corante-colágeno, mistura de óleos de engraxe, mistura de taninos vegetais e/ou sintéticos, complexos tanino-colágeno, sólidos ou materiais descromados, colágeno gelificado (gelatina), colágeno hidrolisado, complexo cromo-colágeno, hidróxido de cromo III, sulfato básico de cromo III) serão fatores de entrada de outros processos, de vários seguimentos industriais, não como fonte de energia, mas como valor agregado. (AU)

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