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Perdas de N2O após aplicação de vinhaça e torta de filtro em solo cultivado com cana-de-açúcar no estado de São Paulo

Processo: 11/00934-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Janaina Braga do Carmo
Beneficiário:Leonardo Cassiano Silva
Instituição Sede: Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Campus de Sorocaba. Sorocaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/55989-9 - Emissões de óxido nitroso (N2O), dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4) a partir de solos cultivados com cana-de-açúcar no estado de São Paulo, Brasil, AP.BIOEN.JP
Assunto(s):Cana-de-açúcar   Gases do efeito estufa   Impactos ambientais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cana-de-açúcar | Gases do efeito estufa | Emissão de gases do efeito estufa

Resumo

O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar com um prognóstico de produção que deverá atingir um montante entre 622,0 e 633,7 milhões de toneladas. Para a região Centro-Sul, cuja participação está próxima de 90 % do total nacional, os resultados indicam um aumento de 10,1 a 12,3% no volume de cana a ser processada. Grande parte da área plantada, 4,1 milhões de hectares, está localizada no estado de São Paulo, onde a cana-de-açúcar é o principal produto agrícola. As perspectivas atuais são de grande crescimento no setor, levando-se em conta, dentre outros fatores, o interesse de diversos países em utilizar o etanol como combustível. Uma das preocupações levantadas são as supostas emissões dos gases do efeito estufa (GEE: N2O, CO2, CH4), principalmente as emissões de N2O vindo das aplicações de fertilizantes nitrogenados, e da geração de resíduos advindos do processamento da cana para sua produção do etanol. Através de uma estimativa feita por Macedo et al. (2008), observou-se que as emissões de GEE não ligadas diretamente ao consumo de combustíveis fósseis, ou seja, emissões do solo, atingem mais de 50% das emissões totais de GEE. Por outro lado, medidas de campo sobre emissões de GEE em canaviais ainda são escassas. Portanto, é de grande importância que medidas de campo adicionais sejam feitas a fim de estimar emissões de GEE em solos cultivados com cana de açúcar. Assim sendo, o objetivo da presente proposta é quantificar as emissões dos principais GEE: óxido nitroso (N2O), dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), pelo solo durante o ciclo produtivo da cana-de-açúcar. As coletas serão realizadas através do uso de câmaras estáticas e o fluxo destes gases será correlacionado com os principais tratamentos aplicados no cultivo da cana-de-açúcar, tais como vinhaça, torta de filtro, fertilizantes nitrogenados, com e sem queima. Caso as baixas emissões constatadas até o momento se repitam, será uma constatação importante sobre a ausência de um problema ambiental e climático a ser enfrentado pelo setor sucro-alcooleiro. Caso as emissões de GEE sejam elevadas, este estudo terá condições de contribuir com medidas mitigadoras, visando a diminuição dessas emissões. (AU)

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