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Caracterização da microbiota associada ao muco de corais escleractíneos do litoral do estado de São Paulo por pirosequenciamento

Processo: 11/23219-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Laura Maria Mariscal Ottoboni
Beneficiário:Bruna Rafaella Zanardi Palermo
Instituição Sede: Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/50247-4 - Caracterização da microbiota associada ao muco de corais escleractíneos do litoral do estado de São Paulo por pirosequenciamento, AP.BTA.R
Assunto(s):Biodiversidade   Dinâmica de comunidades   Microbiota   Recifes de corais   Pirosequenciamento   São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:corais escleractíneos | Diversidade | Microbiota | pirosequenciamento | Biodiversidade Marinha (Biota)

Resumo

Os recifes de corais são ecossistemas sensíveis que estão ameaçados pelas mudanças climáticas. Estima-se que nos últimos 30 anos, houve uma redução de 30% dos corais em todo o mundo, devida principalmente a doenças emergentes. Estudos têm demonstrado a importância da microbiota associada aos corais na resistência a doenças e estresses. Apesar de não existirem recifes de corais no litoral do Estado de São Paulo, duas espécies de corais escleractíneos (ou corais-pétreos), formadores de recifes, são encontradas na forma de colônias isoladas. Estas duas espécies, Mussismilia hispida e Madracis decactis, são importantes na manutenção do equilíbrio da fauna bentônica no estado. Não existe nenhum estudo de comunidade microbiana destas espécies no Estado de São Paulo. Sendo assim, o objetivo deste projeto é caracterizar a microbiota associada ao muco de corais escleractíneos do litoral do Estado de São Paulo por pirosequenciamento. Amostras serão no litoral norte se sul do Estado de São Paulo. Serão coletadas, nos períodos de verão e inverno, amostras do muco de Mussismilia hispida e Madracis decactis e, amostras da água do entorno que serão utilizadas como controle. Amostras do muco do coral mole Palythoa caribaeorum também serão analisadas a fim de se identificar os microrganismos específicos dos corais escleractíneos. Serão identificadas as bactérias e arqueias associadas aos corais por pirosequenciamento do rDNA 16S e, eucariotos pelo pirosequenciamento do rDNA 18S. Também será identificada a atividade antimicrobiana dos microrganismos do muco de todas as amostras. Este estudo ajudará a entender a dinâmica destas comunidades microbianas durante duas estações do ano, os padrões biogeográficos da composição desta comunidade e, as relações hospedeiro-específicas nos corais escleractíneos do Estado de São Paulo. Além disso, a caracterização da atividade antimicrobiana ajudará a esclarecer o papel da microbiota do muco na saúde e proteção dos corais. (AU)

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