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Estudo sobre o conceito de akrasia na ética aristotélica

Processo: 11/22799-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Ética
Pesquisador responsável:Lucas Angioni
Beneficiário:Fernanda Rodrigues Tosto Almeida
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia antiga   Ética (filosofia)   Deliberação   Vício   Tomada de decisão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Akrasia | deliberação | intemperante | silogismo prático | vício | História da Filosofia Antiga

Resumo

O conceito de akrasia aparece nas obras Ethica Nicomachea e Ethica Eudemia, ambas de Aristóteles, e caracteriza certa capacidade de uma pessoa agir contra o seu conhecimento sobre o que é correto. Aristóteles acredita que a akrasia não é uma ignorância quanto ao que é correto, na medida em que concebe o acrático como alguém que delibera corretamente, toma a decisão correta, e apenas falha no momento de aplicar sua decisão à ação. Tal posicionamento de Aristóteles fica evidente, principalmente, no capítulo 8 do livro VII da EN. Entretanto, para explicar a falha envolvida na akrasia, é importante levar em conta a estrutura da ação: o homem delibera sobre a ação que deve tomar e, para isso, utiliza-se de um silogismo prático, constituído de duas premissas, uma universal e outra particular. Alguns comentadores dizem que o acrático não possui o conhecimento da premissa particular e, por isso, falha no momento em que deve tomar a decisão correta e, consequentemente, comete a ação errada. Outros dizem que o acrático possui a premissa particular, mas falha na obtenção da conclusão do silogismo prático e comete a ação errada. Essas duas explicações sobre o comportamento do acrático não são satisfatórias, pois, como foi dito anteriormente, o acrático delibera corretamente, toma a decisão correta e, apenas falha na aplicação da decisão correta na ação. Essa falha é devida a um impulso que leva o acrático a fazer o que o seu apetite quer e, esse apetite faz com que o agente deixe de lado a decisão correta e implemente, então, a ação errada. O acrático sabe que seu ato é errado, pois ele se arrepende na medida em que sabe o que é o correto a ser feito. É necessário, assim, explicar de modo claro como ocorre a akrasia.(AU)

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