Produção oral e gestual durante tarefa de nomeação em crianças com Síndrome de Down: ênfase nos verbos

• Processo: 12/11553-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
• Pesquisador responsável: Suelly Cecilia Olivan Limongi
• Beneficiário: Tamiris de Lima Barros
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Linguagem oral Síndrome de Down Desenvolvimento da linguagem Desenvolvimento cognitivo Período pré-operatório Gestos Crianças Gravação em vídeo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Desenvolvimento lexical | gestos | Linguagem oral | Sindrome de Down | Desenvolvimento de linguagem

Resumo

A criança com Síndrome de Down (SD) faz uso dos gestos de maneira a, muitas vezes, predominar sobre a utilização de vocábulos e não como apoio à comunicação oral, como acontece com as crianças com desenvolvimento típico (DT). Observa-se que os gestos permanecem por tempo mais prolongado e seu repertório de gestos representativos é mais reduzido. A literatura, em geral, ao abordar a relação entre gestos e desenvolvimento de linguagem na criança com SD e ao comparar os dados com outras populações, toma como referência idades até 36 meses, quando muito 48 meses. São poucos os estudos que se dedicam a tal análise a partir dessa idade. O objetivo deste estudo é investigar a produção lexical de crianças com SD, entre 4 e 9 anos de idade, com desenvolvimento cognitivo na fase do período pré-operatório e com preferência pela comunicação oral, tendo por alvo o papel que os gestos desempenham no processo de desenvolvimento de linguagem. Serão estudadas 15 crianças, submetidas a prova de nomeação de vocabulário (ABFW). Serão analisados e caracterizados os tipos de gestos utilizados e as modalidades de combinação com a expressão oral. A prova será aplicada individualmente, gravada em videotape e transcrita em protocolos específicos. Com vistas a garantir a fidedignidade dos dados, a análise de concordância será realizada para 20% das provas realizadas, selecionadas aleatoreamente. Os dados obtidos serão submetidos a análise estatística apropriada.(AU)