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Efeito terapêutico de nanopartículas de ouro em modelo murino de Acidente vascular encefálico isquêmico

Processo: 13/01013-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:Stephen Fernandes de Paula Rodrigues
Beneficiário:Kaléo Oliveira Bouéri Elache
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Acidente vascular cerebral   Nanopartículas de ouro   Microfilamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acidente vascular encefálico | modelo murino | nanoparticulas de ouro | Toxicologia Experimental

Resumo

Quinze milhões é o número de pessoas acometidas por um Acidente Vascular Encefálico (AVE) por ano em todo o mundo, dos quais cinco milhões morrem (é a segunda doença que mais mata no mundo) e outros cinco milhões se tornam permanentemente desabilitados, o que traz um enorme peso para as suas famílias e toda a comunidade. O AVE pode ser dividido em isquêmico ou hemorrágico. O AVE isquêmico corresponde a 85%, enquanto o hemorrágico a 15% do total de casos. O tratamento agudo do AVE isquêmico é realizado com terapia trombolítica, utilizando o ativador do plasminogênio tissular recombinante (rtPA), contudo, esse agente deve ser administrado dentro de três horas após o início dos sintomas, o que limita bastante o seu uso, visto que, na maioria dos casos, o tempo entre o reconhecimento dos sintomas e a tomada de decisão para administração do tratamento trombolítico excede três horas. Sabendo-se que o recrutamento e a ativação de células inflamatórias sanguíneas no tecido pós-isquêmico podem acelerar e estender a lesão tecidual que é iniciada com o insulto isquêmico, e que nanopartículas de ouro (AuNP) possuem efeito anti-inflamatório, nós resolvemos estudar o possível efeito terapêutico das AuNP sobre a lesão focal aguda causada pela isquemia cerebral seguida de reperfusão tecidual. Para isso, utilizaremos camundongos C57Bl6 que serão divididos nos seguintes grupos, de acordo com os tratamentos utilizados, 30 minutos antes ou 5 horas após o início da isquemia seguida de reperfusão cerebral: 1) AuNP, na dose de 1x1011 moléculas/camundongo; 2) Água destilada (veículo das AuNP); 3) Solução fisiológica (0,9%); 4) Não tratados e submetidos à falsa cirurgia (sham) para isquemia cerebral. Os tratamentos serão administrados por via intravenosa (i.v.), no volume final de 100 µL. A oclusão da artéria média cerebral será realizada pelo método do filamento intraluminal, mediante anestesia com quetamina/xilazina. O monofilamento será removido após vinte minutos de oclusão e os experimentos serão conduzidos após vinte e quatro horas de reperfusão. Será avaliado o efeito dos tratamentos sobre a integridade da barreira hemato-encefálica, por ensaio cromatográfico após injeção do corante Evans blue; será medido o volume do infarto cerebral, utilizando o composto cloreto de 2,3,5-trifeniltetrazólio; será quantificada a expressão de marcadores pró-e anti-inflamatórios no foco da lesão, particularmente, IL-17, RANTES e IL-10, pelo método de ELISA Aliado à importância científica do presente projeto, vale ressaltar o pioneirismo do mesmo no Brasil no que tange ao modelo a ser empregado, de lesão focal cerebral por I/R, o qual já venho desenvolvendo nos últimos meses em estágio no laboratório da professora Dra. Sandra H P Farsky, sob orientação do Dr. Stephen Rodrigues.(AU)

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