O uso do tijolo a partir de 1850 pelos artífices alemães e portugueses na cidade de São Paulo

• Processo: 12/51173-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: José Eduardo de Assis Lefèvre
• Beneficiário: Adriane de Freitas Acosta Baldin
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Imigração portuguesa Imigração alemã Construção civil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Artifices E Engenheiros | Construcao Civil | Historia Urbana De Sao Paulo | Imigracao Alema | Imigracao Portuguesa | Tijolo

Resumo

Este estudo pretende demonstrar que o uso do tijolo para construção integral dos edifícios públicos e particulares iniciou-se de forma regular a partir de 1855 em São Paulo. Naquele momento, a cidade recebeu um número significativo de artífices da construção civil de origem germânica e portuguesa. Esses profissionais foram contratados pelo governo da província de São Paulo e angariados em seus países de origem pela empresa do senador Vergueiro. A partir de 1855, esses profissionais da construção civil fizeram uso do tijolo em substituição gradual à taipa. Antes de 1850 já era possível encontrar artífices alemães trabalhando para a província de São Paulo oriundos das imigrações anteriores, especialmente as de 1828 e 1838. A partir dessa hipótese cria-se um panorama novo na história urbana da cidade de São Paulo que não pode ser desprezado, sendo fundamental para o entendimento de como ocorreu o crescimento urbano da grande metrópole a partir dessas novas diretrizes. A imigração italiana e o advento da ferrovia foram fatores relacionados ao emprego do tijolo nas obras paulistanas. Possivelmente, não foram estes os primeiros protagonistas dessa história, mas sim, colaboradores desse processo de mudança nas técnicas construtivas, iniciado na década de 1850, com a mão de obra germânica e portuguesa. (AU)