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Comparação entre duas estratégias para reposição volêmica perioperatória em cirurgias abdominais: infusão contínua versus bolus

Processo: 12/19571-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2013
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Lais Helena Navarro e Lima
Beneficiário:Walter Guimarães Meira Filho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Período pós-operatório   Assistência perioperatória
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bolus | cirurgia abdominal | Infusão Contínua | Reposição volêmica intraoperatória | Anestesiologia

Resumo

Redução do volume intravascular é comum em pacientes cirúrgicos. A reposição volêmica perioperatória ideal tem sido alvo de extensivos estudos nos últimos anos, porém a melhor estratégia para este fim continua controversa e indefinida, sendo especialmente desafiadora em pacientes submetidos a cirurgias abdominais de médio e grande porte. O principal objetivo da reposição volêmica neste cenário é manter a perfusão tecidual adequada e evitar insuficiências orgânicas no período pós-operatório. Visto que ainda não há consenso na literatura sobre qual o melhor algoritmo para a administração de fluidos no período perioperatório assim como, não há consenso sobre o melhor método de monitorização da reposição volêmica, novos estudos ainda são necessários para elucidar estes pontos cruciais no manejo hídrico do paciente submetido às cirurgias abdominais abertas de médio e grande porte e suas consequências no período pós-operatório. Serão avaliados os efeitos de duas estratégias de reposição volêmica intra e pós-operatória imediata, uma baseada em infusão contínua de fluidos, como habitualmente realizada na rotina de nosso serviço, e outra baseada na administração de bolus com volumes pré-determinados, ambas guiadas por parâmetros hemodinâmicos específicos, na evolução perioperatória e na incidência de complicações pós-operatórias de pacientes submetidos a cirurgias abdominais abertas. Visando atender o objetivo de comparar as duas estratégias de reposição volêmica perioperatória, serão incluídos neste estudo prospectivo e randomizado 80 pacientes adultos classificados como ASA I, II ou III segundo a classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia, que serão submetidos à cirurgia abdominal aberta de médio e grande porte sob anestesia geral no centro cirúrgico do Hospital das Clínicas de Botucatu, com duração mínima de 120 minutos. Os pacientes serão divididos em dois grupos. Os grupos serão diferenciados pela estratégia de reposição volêmica empregada nos períodos intra e pós-operatório imediato. As estratégias de reposição volêmica, uma baseada em infusão contínua de fluidos, como habitualmente realizada na rotina de nosso serviço, e outra baseada na administração de bolus com volumes pré-determinados, serão guiadas pela pressão arterial média e pela variação de pressão de pulso em ambos os grupos. As complicações pós-operatórias, as funções renal e intestinal e o índice de mortalidade aos 7 e aos 30 dias após a cirurgia serão avaliadas. (AU)

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