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A condição liminar da prostituição: um estudo sobre ilegalismos a partir de códigos e condutas cotidianas

Processo: 13/10696-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Urbana
Pesquisador responsável:Gabriel de Santis Feltran
Beneficiário:Domila do Prado Pazzini
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Prostituição   Fronteiras
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:códigos de conduta | fronteiras | ilegalismo | prostituição | Prostituição

Resumo

As práticas da prostituição se situam em posição liminar entre o trabalho e a imoralidade, entre o ofício e a ilegalidade, entre as dimensões do mercado lícito e da marginalidade. Neste projeto de pesquisa proponho compreender o tema justamente a partir dessa situação liminar, vivida nos cotidianos da prostituição, na medida em que são essas práticas que borram as fronteiras da moral e legalidade dominantes. Ao estudar a prostituição como ilegalismo, portanto, estudo também a moralidade e a legalidade dominantes. Para tanto, pretendo descrever e analisar os códigos e condutas cotidianamente utilizados em contextos de prostituição (nas relações entre prostitutas, cafetão, funcionários de casas, clientes, etc.), procurando pela normatividade que se funda neles. Com isso, minhas reflexões partirão de quatro dimensões analíticas centrais: 1) compreender as regras de convívio compartilhado nos espaços de prostituição; 2) entender os as relações criadas entre as prostitutas que compartilham o mesmo território; 3) entender as relações das prostitutas com os clientes e com o cafetão (ou cafetões); 4) compreender como se dão as relações entre funcionários, cafetão, clientes, vizinhos etc., na medida em que aparecerem nesses espaços. Realizarei trabalho de campo etnográfico na cidade de São Carlos, interior de São Paulo, com observações em diferentes espaços de prostituição (casas e praças), registradas em diários de campo. Entrevistas com mulheres prostitutas e outros agentes que compõem estes contextos serão utilizadas como método complementar.

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