Avaliação da estabilidade em longo prazo do tratamento da Classe III

• Processo: 13/10008-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Ortodontia
• Pesquisador responsável: Guilherme dos Reis Pereira Janson
• Beneficiário: Waleska Trovisco Caldas
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Classe III de Angle | Estabilidade em Dentadura | ortodontia | Ortodontia

Resumo

Introdução: Devido ao comprometimento estético e prognóstico desfavorável à mecânica ortopedia e ortodôntica, a má oclusão de Classe III apresenta um interesse especial para o Ortodontista. Diferentes trabalhos têm demonstrado a participação de diversos componentes dentoesqueléticos na etiologia desta má oclusão. Uma vez que o crescimento promove alteração destes componentes, com a finalidade de conseguir uma estabilidade oclusal entre a maxila e a mandíbula, seria ideal acompanhar os pacientes tratados até o término do crescimento facial. No entanto, a importância desta medida é pouco enfatizada pela literatura e, portanto, pelos ortodontistas. Objetivos: Este estudo tem por objetivo avaliar a estabilidade em longo prazo do tratamento da Classe III sem extrações em pacientes que realizaram tratamento com idade média de 12 anos e finalizaram há pelo menos 5 anos, a fim de estudar o comportamento de recidiva desta má oclusão. Materiais e métodos: Serão realizadas avaliações cefalométrica e oclusal de 30 casos tratados e 30 casos controle, selecionados a partir do arquivo da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP. As alterações ocorridas entre os estágios no grupo experimental serão analisadas através do teste t pareado. As alterações ocorridas no período pós-tratamento serão comparadas com as alterações no grupo controle pelo teste t independente. Para avaliar a influência das variáveis cefalométricas iniciais na quantidade de alterações sofridas após o término do tratamento, será realizada a análise de regressão linear múltipla.