Leitores de Marx, concorrência profissional e Reforma Universitária na FFCL-USP (1962-1970)

• Processo: 13/17994-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2014
• Data de Término da vigência: 13 de dezembro de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia do Conhecimento
• Pesquisador responsável: Sergio Miceli Pessoa de Barros
• Beneficiário: Lidiane Soares Rodrigues
• Supervisor: Afrânio Raul Garcia Jr.
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França
• Vinculado à bolsa: 12/21960-0 - Os capitais de um seminário (1963-1978), BP.PD
• Assunto(s): Reforma universitária
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ciências Sociais no Brasil | Circulação internacional das ideias | Reforma Universitária | Sociologia dos intelectuais | Trajetórias | Circulação internacional das ideias e Ciências Sociais no Brasil

Resumo

O estudo pretende analisar a participação de um conjunto de leitores de Karl Marx - membros da cadeira de Sociologia I e dos seminários de leitura d'O Capital - nas iniciativas relativas à reforma universitária, na antiga Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFCL-USP), nos anos compreendidos entre 1962 e 1970. Nesse período, a comunidade acadêmica - constituída pelas diversas categorias do corpo docente (catedráticos, assistentes, extranumerários) e pelo corpo discente - foi instada a elaborar projetos de reforma universitária e/ou tomar posição com relação a eles. A esta altura, o universo dos círculos de leitura de Karl Marx, na órbita da cadeira de Sociologia I, capitaneada por Florestan Fernandes, agrupava os praticantes das modalidades mais modernas de organização do trabalho científico, concentrava as opiniões e energias políticas, de diversos matizes, à esquerda, e, gradativamente, blindava-se, estabelecendo uma rede de apoio internacional. Investigar os nexos entre a posição geracional / acadêmica dos agentes nesse espaço e suas propostas/tomadas de posição relativas aos projetos de reforma universitária: eis o objetivo da pesquisa. (AU)