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Síncope nas línguas da Itália Antiga

Processo: 13/09069-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2014
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2016
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Clássicas
Pesquisador responsável:José Marcos Mariani de Macedo
Beneficiário:Jasmim Sedie Drigo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/26156-0 - Síncope vocálica na Itália antiga, BE.EP.MS
Assunto(s):Etruscos   Síncope   Linguística histórica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Etrusco | latim | osco-úmbrio | síncope vocálica | latim

Resumo

O latim, o osco-úmbrio e o etrusco são línguas que apresentam muitos paralelos entre si. Em primeiro lugar, essas línguas coexistiram durante um determinado tempo: séc. VI- I a.C.; embora não se possa afirmar que as línguas osca, úmbria e etrusca desapareceram por completo depois da expansão romana, a partir do séc. I a.C. não há mais registros relevantes dessas línguas. Em segundo lugar, elas coexistiram em um local específico: o que hoje se chama de Itália. Uma similaridade fonológica interessante e intrigante entre essas línguas é a síncope vocálica, por ser um processo fonológico recorrente, trata-se do desaparecimento completo de vogais mediais. Até algumas décadas atrás, estudiosos acreditavam não ser possível delimitar as condições nas quais a síncope ocorre em latim, por serem muito complexas. No entanto, pesquisas mais recentes demonstram que isso é possível de alguma maneira, embora a análise seja difícil. A ocorrência de síncope vocálica em etrusco e em osco-úmbrio parecem ser menos complexa que no latim. No etrusco, o fenômeno ocorre frequentemente e é possível analisar o processo de forma diacrônica, prova disso é o fato de a síncope ser uma das características distintivas utilizada para dividir a história do etrusco entre Etrusco Arcaico e Etrusco Novo. No osco-úmbrio, por sua vez, os contextos nos quais a síncope ocorre são mais limitados, mas ainda assim de importante valor para demonstrar que não se trata de um processo específico do latim e/ou do etrusco. A possibilidade de se tratar de um fenômeno regional ainda não foi devidamente discutida, pois raros são os estudiosos que analisam o processo levando em consideração todas as principais línguas itálicas. Dentro da perspectiva da hipótese areal, pretende alcançar dois resultados: 1) clarificar o entendimento sobre a síncope vocálica, sobretudo no caso do latim, no qual o processo é ainda considerado obscuro; 2) melhorar a compreensão do osco-úmbrio, e especialmente do etrusco, no qual a síncope vocálica é muito expressiva. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
DRIGO, Jasmim Sedie. Síncope Vocálica na Itália antiga. 2016. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.