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A partilha do possível em Bergson e Deleuze no que concerne o problema da individuação

Processo: 13/23874-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 10 de julho de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Benedicto Lacerda Orlandi
Beneficiário:Maria Fernanda dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):15/23211-2 - Perspectivas sobre a teoria da individuação na filosofia francesa contemporânea a partir da hipótese do pluralismo filosófico, BE.EP.DR
Assunto(s):Ontologia (filosofia)   Individuação   Multiplicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diferenciação | Empirismo transcendental | Individuação | Multiplicidade | possibilidade | virtual | Filosofia francesa contemporânea

Resumo

As proposições sobre o possível na filosofia bergsoniana resvalam nas teses leibnizianas acerca dos futuros contingentes. Este problema para Bergson parece comportar uma suspeita: os usos que se fizeram deste termo dentro da filosofia estão, desde Leibniz, assentados num preconceito que comungam filosofia e senso comum. Nessa perspectiva, o possível apresenta-se como uma espécie de projeção retrospectiva do presente. A crítica bergsoniana a essa ideia parece explicitar a necessidade de sua filosofia considerar a multiplicidade intensiva como um jorro de imprevisível novidade; o real, então, não poderia ser reduzido a uma infinidade de possíveis previamente disponíveis. Na perspectiva ontológica, a posição crítica em relação ao possível será levada a cabo em função da substituição do possível pelo prisma do virtual. Tal conceito se estabelecerá como uma das linhas organizadoras da individuação que se efetivam sobre as tendências virtuais implicadas na expansão do impulso vital diante da matéria. Neste sentido, defendemos a tese de que a reversão ontológica do possível é operada na filosofia bergsoniana a fim de estabelecer uma dinâmica de organização da individuação que permita considerar a imprevisibilidade e a criação de novas formas como características fundamentais. A partir da renovada base da individuação proporcionada pelo bergsonismo a filosofia da diferença de Deleuze reconfigura o problema em função da existência de um campo transcendental pré-individual formulado nas proposições de Diferença e Repetição. Ali, o problema remonta a cena bergsoniana de distinção entre e o possível e o virtual que consiste na tentativa de delimitar o campo das multiplicidades intensivas e consequentemente explorar o dinamismo diferenciador presente nas singularidades pré-individuais.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SANTOS, Maria Fernanda dos. Habitando mundos: leituras sobre individuação. 2018. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.