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Processo: | 14/00878-9 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Pesquisa |
Data de Início da vigência: | 01 de maio de 2014 |
Data de Término da vigência: | 30 de abril de 2015 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | Andrey Ivanov |
Beneficiário: | Andrey Ivanov |
Pesquisador Anfitrião: | Andreas Speer |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil |
Instituição Anfitriã: | University of Cologne (UoC), Alemanha |
Assunto(s): | Artes |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Anagogia | Arte | João Escoto Eriúgena | Tomás de Aquino | História da Filosofia Medieval |
Resumo Em nossa pesquisa analisaremos a teoria de Tomás de Aquino sobre a ars em confronto com a teoria dionísio-eriugeana sobre a anagogia (ou metáfora) e a teofania em conexão com a ars. Nosso tratamento comporta três momentos: i) a compreensão da ars em Tomás de Aquino; ii) a dimensão anagógica da ars; iii) o declínio da dimensão anagógica.Tomás desenvolve seu pensamento na Expositio sobre a Ética a Nicômaco e na Suma de teologia, e sua principal contribuição compreende a definição e essência da ars como implicando a razão humana, e a própria ars como distinta do experimentum e da prudentia. Ele fornece os elementos teóricos para a consideração de uma 'arte' autônoma. Em seguida, enfatizamos o pensamento de João Escoto Eriúgena nos seus comentários a Dionísio e na sua recepção da filosofia e teologia dionisianas no Sobre a natureza e na Expositio sobre a Hierarquia celeste. Aqui a ars tem uma função anagógica, que se constitui na beleza do artificium enquanto metáfora e teofania. O pensamento é conduzido por imagens ao âmbito inteligível. Finalmente, a dimensão anagógica entra em declínio com a recepção no século XIII do corpus aristotélico, ocasionando uma "virada epocal" para o pensamento abstrato.No tema e título do presente trabalho, está implícito, portanto, o problema da oposição metáfora-conceito circunscrita ao tema da ars no medievo. Parece que é coerente com a filosofia de Tomás que a metáfora e a teofania possam inerir acidentalmente na ars como em seu sujeito. O problema, então, apresentaria um paradoxo. Assim, defenderemos no decorrer do nosso trabalho a hipótese central de que a compreensão da ars em Tomás de Aquino não é oposta, do ponto de vista sistemático, à dimensão metafórica e teofânica. | |
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