| Processo: | 14/05067-9 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
| Data de Início da vigência: | 01 de junho de 2014 |
| Data de Término da vigência: | 22 de julho de 2016 |
| Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Clássicas |
| Acordo de Cooperação: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) |
| Pesquisador responsável: | Alexandre Pinheiro Hasegawa |
| Beneficiário: | Cecilia Marcela Ugartemendía |
| Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Bolsa(s) vinculada(s): | 15/11829-1 - Cross-genre em Heroides, BE.EP.MS |
| Assunto(s): | Epistolografia Poesia elegíaca Intertextualidade Poetas Romanos |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | epístola elegíaca | exemplum | Intratextualidade | Poesia Latina |
Resumo A pesquisa analisa as diferentes relações intratextuais que apresentam as primeiras quatorze epístolas das Heróides de Ovídio e que permitem ao leitor entendê-las não apenas como um mero conjunto de In die form von Briefen gekleidete monologue (Monólogos travestidos em um formato epistolar) (Auhagen, 1999: 90), mas como peças que ganham significado à luz de outras, já que se pode entender que o poeta estabelece um diálogo entre as epístolas e permite que as heroínas aprendam uma(s) com a(s) outra(s), tomando a modo de exemplum a história que cada uma conta. Entretanto, a ausência de um praeceptor amoris induz as heroínas a uma equivocada interpretação desses exempla e, em razão da falta de uma ars amandi, fracassem ao tentar convencer seus amantes a voltar. Portanto, o leitor recebe as epístolas como um grande exemplum daquilo que não deve ser feito e como justificativa da necessidade de um praeceptor. A sobreposição dos gêneros elegíaco e epistolar faz com que estas cartas sejam um veículo apropriado para transmitir um exemplum, devido às características didáticas de ambos os gêneros. Assim, mediante a justaposição genérica, o poeta ensaia nesta obra a polyeideia, recurso que mais tarde será explorado intensamente nas Metamorfoses. Contudo, ao considerar que as epístolas se relacionam entre si, não se nega a autonomia de cada uma delas. Antes disso, o que se propõe é que não há uma nitida legge compositiva (Barchiesi, 1987: 63) que imponha apenas a possibilidade de interpretar as epístolas como autônomas; cada uma pode ser lida tanto como um monólogo e, por conseguinte, autossuficiente em si mesma e, ao mesmo tempo, estabelecendo um diálogo com outras. (AU) | |
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