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A causalidade em Henri Bergson: formação de um pensamento em contato com as ciências experimentais

Processo: 14/16474-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 02 de outubro de 2014
Data de Término da vigência: 01 de outubro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Franklin Leopoldo e Silva
Beneficiário:Marcos Daniel Camolezi
Supervisor: Jean-François Braunstein
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França  
Vinculado à bolsa:13/22169-7 - A causalidade e seus correlatos metafísicos no Bergsonismo: uma epistemologia complexa do devir, BP.DD
Assunto(s):Causalidade   Espiritualismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:causalidade | Ciências experimentais | controvérsia | Criação | espiritualismo | Leis da natureza | Epistemologia histórica

Resumo

A partir deste projeto, tenho em vista realizar uma pesquisa de um ano sob a direção do Prof. Dr. Jean-François Braunstein (Université Paris 1 - Panthéon-Sorbonne) para aprofundar dois pontos fundamentais de meu trabalho. Em primeiro lugar, a partir de Matéria e Memória, trata-se de compreender em detalhe a relação epistemológica de Bergson com os psicólogos de sua época. Mais precisamente, terei a ocasião de analisar obras, manuscritos, cursos e correspondências de, ao menos, três expoentes da psicologia científica em língua francesa na virada do século XIX, Joseph DelbSuf (1831-1896), Théodule Ribot (1839-1916) e Pierre Janet (1859-1947). Pretendo ocupar-me, principalmente, de trabalhos sobre a atenção, a hereditariedade psicológica, o automatismo psicológico e de manuais escolares que prescrevem o método da psicologia científica. Em segundo lugar, trata-se de compreender as análises dos trabalhos de biologia evolucionista presentes em A Evolução Criadora. Pretendo centrar-me em trabalhos sobre a hereditariedade, as variações e as mutações biológicas de August Weismann (1834-1914), Hugo de Vries (1848-1935), Thomas Morgan (1866-1945), Theodor Eimer (1843-1898) e Yves Delage (1854-1920). Tenho em vista compreender precisamente as razões que levam Bergson a aproximar-se do lamarckismo, "capaz de admitir um princípio interno e psicológico de desenvolvimento" (EC, p. 78), e a ultrapassá-lo "em um sentido mais profundo, mais psicológico ainda" (Ibid.). A partir das duas frentes de trabalho, procuro compreender em detalhe como o filósofo acaba por limitar o alcance das leis da natureza - alcance essencialmente causal - quando se trata de conhecer os domínios psicológico e vital. (AU)

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